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Paraná ultrapassa 1.000 leitos de UTI para pacientes da Covid-19

UTI do Centro de Reabilitação do Paraná que tem atendimento exclusivo para pacientes com Covid-19. Curitiba - 04/06/2020 - Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O Paraná chegou nesta quarta-feira (22) a 1.017 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos na rede exclusiva de atendimento contra o novo coronavírus. A marca de mil foi ultrapassada com a abertura de 20 leitos no Hospital Regional de Guarapuava e seis no Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, ambos na macrorregional Leste.

A estrutura atual representa aumento de 76,5% em relação ao estoque de antes da pandemia, que era de 1.329 leitos. As UTIs foram montadas em apenas 130 dias e a previsão é alcançar 1.241 leitos em agosto, o que faria o Estado praticamente dobrar a oferta de unidades avançadas no Sistema Único de Saúde (SUS). Todos contam com respiradores, ventiladores e os sistemas de gases.

“Em poucos meses abrimos praticamente a totalidade de leitos de UTI que o Estado disponibilizou para a população nos últimos 30 anos. É uma conquista que nos ajudou a salvar inúmeras vidas. Todos eles contam com intensivistas, enfermeiros e os melhores equipamentos disponíveis no mercado”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “É um esforço muito grande para atender a população com dignidade”.

Destes 1.017 leitos, 194 já existiam e foram remanejados para atendimento exclusivo da Covid-19, e os outros 817 foram criados em hospitais públicos e filantrópicos credenciados nas quatro macrorregionais de Saúde ou em estruturas totalmente novas, casos dos hospitais regionais de Telêmaco Borba, Guarapuava e Ivaiporã. Esses leitos estão distribuídos em 54 unidades médicas de 33 municípios.

O governo também entregou novas alas nos hospitais universitários de Londrina (nova maternidade), Cascavel (ala de queimados), Ponta Grossa e Maringá (clínica para adultos), além de 1.557 leitos de enfermaria, 49 UTIs pediátricas e 70 enfermarias para crianças em todas as regiões do Estado. Os equipamentos ficarão como legado para a saúde pública após a pandemia.