O Paraná registra atualmente o menor índice de mortalidade infantil da história da saúde pública. O índice é de 10,49 mortes de bebês a cada mil nascidos vivos. As regionais da Secretaria Estadual de Saúde de Paranavaí, Francisco Beltrão, Cianorte, Toledo, União da Vitória, Telêmaco Borba e Maringá já apresentam índice de um dígito (menor que 10). Nos últimos anos, o Estado reduziu a mortalidade infantil em 14% e a mortalidade materna caiu em 29% – comparado aos índices de 2010.Os números foram apresentados nesta quinta-feira, 4, durante o 6º Encontro da Rede Mãe Paranaense, que acontece em Curitiba. Mais de 1.600 pessoas participam do evento, entre gestores, médicos, enfermeiros e outros profissionais ligados à atenção materno-infantil, dos 399 municípios paranaenses.
“Os resultados fazem do Mãe Paranaense uma referência. Preservamos mais de 800 vidas com a implantação desse programa”, afirmou o governador Beto Richa. “A meta é que o índice médio do Estado chegue a um dígito”, disse Richa. O governador definiu como históricos os investimentos feitos na área da saúde do Paraná nos últimos anos, o que, afirmou, resulta em bons resultados de programas como o Mãe Paranaense.
“Nos dez anos que antecederam a nossa gestão foram investidos cerca de R$ 6,7 bilhões em saúde. Em pouco mais de seis anos, já investimos R$ 15 bilhões na área”, afirmou. “Além dos investimentos vultosos, um grande planejamento, ações e programas qualificados e uma equipe competente garantem a melhoria dos índices”, ressaltou.
RECURSOS – Desenvolvido pela Secretaria de Saúde, o programa Mãe Paranaense recebeu, em seis anos, investimento de mais de R$ 630 milhões. Hoje 160 maternidades e hospitais integram a Rede, sendo que 30 deles são referências em gestação de alto risco.
Foram implantados 18 Centros Mãe Paranaense. Nas regiões onde não há Centro, as gestantes e bebês são atendidos em ambulatório hospitalar. “Portanto, todas as 22 regionais de saúde dispõem de atendimento especializado”, disse o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto. “Graças a um trabalho contínuo, que envolve capacitação, estruturação, apoio aos hospitais e maternidades, atingimos a menor taxa de mortalidade infantil da história do Paraná”, afirmou.
As ações salvaram 800 vidas. A projeção é de que 634 bebês e 182 gestantes poderiam ter morrido, caso o Estado mantivesse os índices de mortalidade de 2010.
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