O Paraná registrou 682 casos confirmados de dengue, conforme boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (15) pela Secretária de Estado da Saúde (Sesa). São 86 casos a mais que na semana passada. Informação do G1 PR.
Segundo a secretaria, 226 municípios apresentaram notificações da doença e 108 têm casos confirmados. O estado totaliza 5.972 notificações para a dengue desde julho deste ano.
Dois municípios continuam em situação de epidemia: Santa Isabel do Ivaí, no noroeste do estado, com 35 casos autóctones, e Inajá, também no noroeste, com 16 casos também autóctones – quando as pessoas contraem a doença na cidade onde moram.
Doze municípios se mantém em situação de alerta. Uniflor, no norte, e Quinta do Sol, no centro-oeste, entraram para a relação nesta semana.
As outras dez cidades que estão em alerta são:
Lindoeste, no oeste
Juranda, no centro-oeste
Nova Cantu, no centro-oeste
Douradina, no noroeste
Indianópolis, no noroeste
São Carlos do Ivaí, no noroeste
Floraí, no norte
Flórida, no norte
Florestópolis, no norte
Uraí, no Norte Pioneiro
Alerta
A cidade de Foz do Iguaçu, no oeste do estado, teve dois casos de dengue grave. Neste tipo, além dos sintomas clássicos, como febre e dores no corpo, os pacientes necessitam de maiores cuidados em leitos de observação ou internação, conforme a Sesa.
A dengue grave apresenta sintomas como sangramentos, palidez, sudorese, dificuldade de respirar e comprometimento de alguns órgãos.
Londrina, no norte do Paraná, apresentou nesta semana um caso de dengue com sinais de alarme. Nesta fase, o paciente tem sintomas como dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes e acúmulo de líquido no corpo, sinalizando que pode evoluir para a forma grave.
De acordo com a secretaria, esses sintomas ocorrem, geralmente, entre o terceiro e quinto dia da doença.
Cuidado
Segundo a Sesa, no estado, quase 80% dos criadouros estão nos imóveis residenciais e comerciais. Esses criadouros se formam em todo recipiente que acumula água parada, como pratos de vasos de plantas, lixeiras dentro e fora de casa, coletor de água e do ar-condicionado, ralos, lajes, calhas e pneus velhos.
Além disso, na próxima estação, com os dias mais quentes, abafados e chuvosos, a proliferação do mosquito transmissor da doença pode ser ainda maior, alerta a secretaria.
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