O Governo do Paraná assinou um acordo com a BRI Brasil (Blockchain Research Institute) no qual a Celepar será precursora do processo de expansão e implantação dessa tecnologia no Estado. O objetivo é criar uma gestão pública desburocratizada, ágil e, acima de tudo, com transparência. O acordo foi oficializado na manhã desta quinta-feira (7), no auditório da Celepar, em Curitiba.
A BRI Brasil é uma organização canadense e independente focada em pesquisas inovadoras sobre a tecnologia blockchain, que consiste em blocos de informações que registram várias transações, com cópias espalhadas em diversos computadores. Esse sistema dificulta a alteração de dados, já que a mesma informação teria que ser modificada em todos os computadores, impedindo assim situações como desvios de recursos públicos e conferindo celeridade aos processos.
O diretor-presidente da Celepar, Allan Costa, ressaltou a importância dessa parceria na desburocratização e inovação no serviço público. “Somos pioneiros no Brasil ao fechar esse acordo, quebrando paradigmas, colocando todos os órgãos do governo para conversar”, destacou. “Vamos levar a Celepar a um novo patamar, respeitando a história da tecnologia da informação, mas sendo o ator principal no papel de inovação para que o Paraná se torne o estado mais inovador do país”.
O executivo da BRI Brasil Carl Amorim apresentou todos os modelos de tecnologia que podem ser aplicados na gestão pública do Paraná, como a criação de políticas públicas para desburocratizar os serviços, controle de gastos e orientação estratégica e abertura de novos mercados. “Vamos oferecer as condições para que o Paraná se transforme em um hub de tecnologia blockchain no Brasil, exportando essa expertise e servindo de referência para outros estados da federação”.
Ele também destacou a confiança nos dados, que podem ser referentes a transações financeiras, informações de rastreabilidade de produtos agrícolas, informações de compra e venda de produtos. “Esses dados são imutáveis, ou seja, uma vez feita a transação não há como alterar, impedindo assim desvios de recursos públicos e agilidade de processos.”, concluiu Amorim.
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