As entidades médicas do Brasil se mobilizaram ontem, no Dia Mundial da Saúde, para mostrar a falta de investimentos federais no setor, evidenciada pelos atrasos nas obras prometidas no PAC 2, lançado ainda em 2010. Na época, foram prometidas 15,6 mil unidades básicas de saúde e 503 unidades de pronto atendimento. O relatório mais recente do Ministério do Planejamento mostra a conclusão de apenas 8,78% da meta. As informações são da Gazeta do Povo.
No Paraná, as obras do PAC 2 também estão em ritmo lento. Das 865 UBSs e 29 UPAs prometidas em março de 2010, o Ministério do Planejamento informa que foram concluídas 102 e 2, respectivamente. Porém, as duas UPAs que constam como concluídas no relatório, em Ponta Grossa e Toledo, ainda não funcionam efetivamente.
Segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná, Maurício Marcondes Ribas, o governo federal faz “muita propaganda”, mas entrega poucas obras para a população. “São anunciados grandes projetos em rede nacional, mas os investimentos são muito baixos. Há um subfinanciamento crônico e falta de gestão”, opina.
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