Desde 2001, o Batalhão de Operações Aéreas, do Governo do Paraná, salvou 1.023 vidas, vítimas de desastres e acidentes. Foram 1.460 missões entre operações policiais (ocorrências e treinamentos), resgate de vítimas, transporte aeromédico e atendimento a calamidades.
Das pessoas salvas com o auxílio das aeronaves, 513 foram vítimas de acidentes em estradas ou em áreas urbanas e rurais que não contam com condições de atendimento, e precisaram ser encaminhados com urgência para hospitais regionais. Os socorros são realizados em parceria com o Samu e com o Siate. “Os helicópteros são multimissão, o que permite a adaptação similar a uma ambulância de UTI”, explicou o comandante do Batalhão, coronel Orlando Artur Costa.
Os serviços prestados às vítimas de desastres naturais, como enchentes e deslizamentos de encostas, totalizaram 510. Entre as missões realizadas pelo Batalhão, está o resgate, em conjunto com a Defesa Civil do Paraná, em um único dia, de 169 pessoas que estavam isoladas em áreas de risco após fortes chuvas que atingiram municípios do litoral paranaense, em março de 2011.
A unidade também desenvolve ações de resgate de vítimas e apoio em outros Estados. O comandante lembrou que um dos episódios mais marcantes em que a equipe participou foram os deslizamentos de encostas e enchentes ocorrido também em 2011, na região Serrana do Rio de Janeiro. As autoridades dos municípios de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo estimam que mais de 900 pessoas morreram na catástrofe.
COMBATE – O Batalhão fez 889 missões policiais com as aeronaves como perseguições, operações programadas, ações de policiamento ostensivo e fiscalizações ambientais. “O uso das aeronaves em operações da polícia resultam na prisão de criminosos e apreensão de drogas e armas, fatores que contribuem, também, para a diminuição dos índices de criminalidade”, afirmou o coronel Artur.
Em 2013, o Paraná registrou o menor número de assassinatos cometidos em todo o Estado desde que a atual série histórica começou a ser contabilizada, em 2007. No ano passado foram 2.572 homicídios dolosos (com intenção de matar), o que representa uma queda de mais de 21% quando comparado com o ano de 2010. “Estudos comprovam que uma aeronave no ar tem uma visão de um raio equivalente a 35 viaturas no solo. O helicóptero também inibe a ação da pessoa que pratica o delito ou o crime pelo barulho que ela faz”, acrescentou o coronel.
Também foram realizadas 571 missões em conjunto com o Corpo de Bombeiros do Paraná com ações de remoção aeromédico, resgate aéreo, transporte de órgãos e combate a incêndio.
ESTRUTURA – O Batalhão é composto por 40 policiais militares, uma frota aérea de seis aeronaves (quatro helicópteros e dois aviões), com duas bases no estado: Curitiba e Londrina. Desde que foi implantada na região Norte, em outubro de 2012, a base no interior executou 487 missões, com 310 ações de Polícia Militar (patrulhamento) e 174 ações de Bombeiro e de Defesa Civil, como salvamentos e resgate. As remoções de pacientes para hospitais foram 152. A base de Londrina é a primeira no interior do Estado, atende 90 municípios da região Norte, onde vivem aproximadamente 1,8 milhão de pessoas.
Além da frota do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas, outros aviões e helicópteros do Governo do Paraná estão à disposição da população paranaense. O serviço aeromédico do Estado ganhou reforço de um avião UTI e outro helicóptero, que está baseado em Cascavel, região Oeste do Estado. Hoje, 70% da frota área do Estado é destinada aos serviços da saúde.
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