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Paraná é referência nacional em regulação de leitos, consultas e exames

Boca Maldita: Paraná é referência nacional em regulação de leitos, consultas e exames

O secretário de Saúde, Michele Caputo Neto, mostrou nesta segunda-feira, 20, a técnicos do Ministério de Saúde o funcionamento do sistema de regulação adotado pelo Paraná e servirá de base para a criação de um programa nacional. “O sistema do Paraná é um dos melhores do Brasil. O que queremos é que os resultados alcançados aqui sejam reproduzidos no restante do país, reduzindo as filas para internações, consultas e exames”, disse Joaquim Costa, diretor de Monitoramento e Avaliação do SUS.

Implantado em 2012, o sistema online permite o agendamento de consultas e exames especializados, além da oferta de leitos hospitalares, inclusive de UTI. A ferramenta ampliou o controle em relação à infraestrutura e a oferta de serviços vinculados à rede pública de saúde. Foi possível otimizar os recursos e agilizar o atendimento dos pacientes.

De acordo com Costa, a ideia é usar cada vez mais a tecnologia da informação em favor da população que utiliza os serviços do SUS. “Temos que trabalhar mais com gestão e o que o Paraná está fazendo serve de modelo para nós. É preciso modernizar esta área de regulação”, explicou.

CONTROLE – Hoje, o sistema de regulação do Paraná tem o controle de 100% dos leitos credenciados à rede pública de saúde. Isso significa que a Central de Regulação do Estado sabe, em tempo real, exatamente qual a estrutura está disponível para receber pacientes que necessitam de um determinado tipo de assistência.

A ferramenta também é responsável por gerenciar o agendamento de 95% das consultas especializadas e ainda permite a marcação de exames. “Antigamente, tudo isso era feito na base do telefone e do fax. Com a modernização do sistema, conseguimos interligar a rede e reduzir significativamente o tempo de resposta às demandas”, afirma o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.

REDE – Ao todo, 840 prestadores de serviços do SUS utilizam o sistema. Entre eles estão hospitais, centros de especialidades, clínicas e unidades de saúde. São pelo menos oito mil usuários cadastrados para gerenciar as informações. Todo o processo de implantação foi precedido de uma série de capacitações e o programa ainda está em construção, incluindo funcionalidades quando necessário.

“Trata-se de um sistema inteligente que se adapta a nossa realidade. Nos colocamos à disposição do Ministério da Saúde para ajudar no que for preciso. Experiências como esta devem ser compartilhadas. Quem ganha com isso é a população que depende do SUS”, enfatizou Caputo Neto.

Ainda nesta semana a comitiva do Ministério visita a sede da Central de Regulação do Estado, em Curitiba, e a Celepar, responsável por desenvolver outros sistemas na área da saúde.