Há agricultores que apostam nesta produção mesmo diante de todo o trabalho que existe para criar o bicho-da-seda.
Com base na agricultura familiar, muitos produtores aumentaram a renda com esse tipo de criação.
Em Arapongas, no norte do Paraná, você pode ver o exemplo dos casais de sericultores Valter Tomás Sonia Biazon, Alcírio Vieira e Lourdes Pontim, e Márcia Pinto e Claudemir da Silva.
A criação demanda dedicação, desde o plantio das amoreiras, que são alimento para o bicho-da-seda, até o cuidado com os bichos.
De acordo com uma lenda milenar, a seda foi descoberta na China. Tudo aconteceu após um casulo de seda cair em uma xícara de chá e, com o líquido quente, o fio da seda se soltar facilmente do casulo. A partir desse dia, as produções do tecido começaram na Ásia.
Atualmente, o Paraná não é referencia apenas na criação do bicho-da-seda, mas também na produção industrial do fio sofisticado e valioso.
Em Londrina, no norte do Paraná, existe a única empresa que produz o fio da seda em escala industrial no hemisfério ocidental.
Inclusive, é importante lembrar que nesse tipo de produção, nada é desperdiçado. O bicho-da-seda faz um fio contínuo, que pode ter mais de um quilômetro de comprimento.
Diante do potencial promissor deste mercado, universidades pesquisam o ciclo do bicho-da-seda e ajudam os produtores.
Algumas pesquisas estão desenvolvendo curativos biológicos, feitos com a fibra da seda. Dentro dos laboratórios ainda, os pesquisadores buscam produzir uma ração para o bicho-da-seda.
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