O Paraná tem um dos melhores programas de incentivos para atração de investimentos do mundo, de acordo com o Financial Times. O Estado foi contemplado, neste mês de março, com o Strategy Awards 2016, premiação da divisão de análise do jornal britânico, que considerou a Agência Paranaense de Desenvolvimento (APD) entre as oito melhores agências de incentivos e atendimento ao investidor (overall incentives). O Paraná foi o único representante da América Latina na lista.
A premiação, que é realizada a cada dois anos, foi em um evento em Cannes, na França, no último dia 13 de março. Nesta quinta-feira (30), o prêmio foi entregue ao governador Beto Richa pelo presidente da APD, Adalberto Netto.
“É um reconhecimento do bom trabalho realizado no Paraná, que contribui para o desenvolvimento econômico, social e que gera mais emprego e qualidade de vida para a população”, disse o governador.
“O Paraná Competitivo está hoje entre os oito melhores programas de incentivos do mundo. Conseguimos atingir mais de R$ 42 bilhões em investimentos e conseguimos levar a industrialização para todas as regiões do Paraná, gerando riqueza e o tão sagrado emprego para nossa gente”, afirmou.
Foram 124 agências finalistas do mundo todo. Além da APD foram premiadas nessa categoria as agências da Bélgica (City of Ghent),Coreia do Sul (Invest in Gwangju), China (Foshan Investment Promotion Agency), Espanha (Invest in Andalusia), Holanda (Brabant Development Agency), Servia (Vojvodina Investment Promotion) e Estados Unidos (the Beacon Council, Miami).
TOMADA DE DECISÃO – De acordo com Adalberto Netto, o prêmio reconhece não só a APD pelo atendimento de classe mundial dado aos investidores que procuram o Estado, mas também reconhece internacionalmente o Programa Paraná Competitivo como um dos melhores programas de incentivos do mundo.
“É uma premiação importante porque concorremos com políticas de incentivo de estados, cidades e até países. E as análises do Financial Times são extremamente criteriosas e servem de base para a tomada de decisões de pelo menos 50 mil multinacionais no mundo”, disse ele.
De acordo com ele, o Paraná Competitivo tem, entre seus pontos fortes, o fato de ser um programa com regras inteligentes e que dão previsibilidade ao investidor.
“Em um cenário de guerra fiscal, em que muitos Estados concedem benefícios e depois suspendem, o Paraná tem adotado uma estratégia limpa e segura. Por isso conseguiu atrair um volume de investimentos significativos nos últimos cinco anos”, disse.
AMPLIADO – Criado em 2011, o Paraná Competitivo já atraiu R$ 42 bilhões em investimentos, sendo R$ 24 bilhões de empresas privadas e R$ 18 bilhões de estatais. O número de empregos diretos gerados pelos empreendimentos cadastrados no programa é de cerca de 100 mil – ou 430 mil se forem considerados os empregos indiretos.
O programa foi ampliado neste mês de março, com inclusão de novos setores beneficiados, como e-commerce, comércio atacadista e varejista. Além disso, passa a permitir a utilização de créditos de ICMS para investimentos.
DESEMPENHO – O governador Beto Richa destacou que o Paraná vem recebendo reconhecimento de várias instituições pelos resultados do ajuste fiscal, pelos investimentos em infraestrutura e a política de atração de investimentos.
Ele mencionou a recente elevação da nota de crédito do Paraná pela agência de classificação de risco Fitch. “Passamos de AA para AA+ e estamos a um passo do grau máximo que é o AAA. Isso demonstra que o ajuste fiscal deu muito certo”, disse.
O governador também ressaltou que a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) apontou o Paraná como o segundo estado que mais investiu em rodovias no ano passado e destacou os investimentos no Porto de Paranaguá – que aumentaram a produtividade do terminal – e o reconhecimento da Sanepar e a Copel como as melhores companhias dos seus setores.
“Além disso, a revista The Economist elegeu por dois anos consecutivos o Paraná como o segundo Estado mais competitivo e o próprio Financial Times já tinha reconhecido o Paraná, no ano passado, como a melhor estratégia de investimentos para a América do Sul”, disse.
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