O secretário estadual da Educação, Paulo Schmidt, enviou um ofício para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) solicitando móveis, equipamentos e utensílios para reposição nas escolas estaduais que foram atingidas por enchentes de junho. No documento estão listados os materiais que precisam ser substituídos em cinco escolas.
O pedido é para que o FNDE ajude na liberação dos móveis. O valor para a troca de todo o material é de R$ 339 mil. As escolas estaduais que perderam os mobiliários nas enchentes são a Godofredo Machado, de São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba); Professor Júlio Cesar, em Rebouças (Centro-Sul); Novo Milênio, em Bituruna (Sul), Adiles Bordin e o Ceebja (Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos) de União da Vitória (Sul).
CARTEIRAS E MESAS – Entre os mobiliários que precisam ser trocados nas escolas estão carteiras e cadeiras para os estudantes, mesas, armários, fogões, freezers e refrigeradores. Além desse pedido emergencial ao FNDE, a Secretaria de Estado da Educação está elaborando os projetos para obras de reparos nas escolas que sofreram danos com as chuvas de junho.
DANOS – Engenheiros da Superintendência de Desenvolvimento Educacional e dos Núcleos Regionais de Educação fizeram um levantamento dos danos causados pelas enchentes nas escolas, como muros caídos, pisos e telhados danificados, paredes que precisam ser refeitas e novas pinturas.
Cinquenta e uma escolas dos núcleos de Campo Mourão, Cascavel, União da Vitória, Cianorte, Foz do Iguaçu, Goioerê, Irati, Laranjeiras do Sul, Pato Branco, Umuarama, Toledo e Área Metropolitana Sul precisarão de reformas por causa das chuvas de junho. O valor estimado para as obras é de R$ 10,6 milhões.
O superintendente de Desenvolvimento Social, Jaime Sunye, viajou até Brasília para informar a situação das escolas e buscar ajuda de recursos com o governo federal. Também será feita uma dotação orçamentária para a Secretaria da Fazenda do Paraná. Essa verba emergencial, não prevista no orçamento anual da Secretaria da Educação, deve ser usada para essas reformas nas escolas.
ALAGAMENTO – Em União da Vitória, a água chegou até 1,5 metro dentro das escolas. Quatro escolas foram alagadas. Em Bituruna foi registrada uma forte enxurrada que praticamente destruiu todos os móveis e equipamentos do Colégio Estadual Novo Milênio.
“No fim de semana que choveu forte, professores e diretores foram de madrugada nas escolas e conseguiram levantar alguns móveis e equipamentos. Graças a esse esforço conseguimos reduzir um pouco os danos”, explicou o chefe do Núcleo de União da Vitória, Ricardo José Brugnago.
Como Bituruna e União da Vitória tiveram reconhecido o estado de calamidade, os processos para reforma nas escolas podem ser feitos de forma emergencial, com licitações mais rápidas.
RETORNO ÀS AULAS – Apesar dos transtornos causados pelas chuvas, o retorno às aulas nas 51 escolas está mantido para 14 de julho, conforme prevê o calendário escolar. As escolas poderão buscar espaços alternativos para substituírem as salas que ficaram muito danificadas.
O objetivo da Secretaria da Educação é fazer as reformas o mais rápido o possível. “Mesmo assim sabemos que em algumas não teremos tempo hábil e algumas escolas voltarão das férias com obras ou em início”, diz Sunye.
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