O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) defendeu a política de segurança alimentar que garante alimentos com alto valor nutricional na mesa dos paranaenses. “O Paraná avança na política de combate à fome, ao mesmo tempo em que incentiva a economia e a agricultura familiar. Não podemos aceitar que o paranaense passe fome, estando em um dos estados mais produtivos do Brasil”, disse o deputado nesta segunda-feira, 31. Romanelli esclarece que o Paraná tem vários programas que compõem a política de segurança alimentar.
Um deles é o Compra Direta, que atende agricultores familiares e a população vulnerável, com a entrega de alimentos direto do produtor para entidades socioassistenciais. Outro programa é o Comida Boa, aprovado pela Assembleia Legislativa, que coleta produtos não comercializados nas centrais de abastecimento e os distribui para famílias de baixa renda. Há também os Restaurantes Populares e as Hortas Comunitárias Urbanas, que receberam aporte para implantação e modernização de Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional.
“O Estado investe em projetos voltados para a segurança alimentar, para garantir alimentos com alto valor nutricional na mesa dos paranaenses, por meio do desenvolvimento de ações em diversas frentes, que viabilizam a compra de produtos da agricultura familiar, promove a geração de renda e trabalho por meio de hortas comunitárias urbanas e dos restaurantes populares, distribui alimentos não comercializados nas Ceasas e contribui para ofertar refeições diárias para mais de 27 mil paranaenses”, destaca o deputado.
Compra Direta — “O Paraná faz o dever de casa, ao promover o acesso da população paranaense à alimentação adequada e saudável. Com isso, reduzimos o desperdício de alimentos, além de gerar renda, incentivar a agricultura familiar e promover a rápida comercialização de produtos perecíveis e promover a economia solidária local, regional e estadual”, disse.
No programa Compra Direta serão investidos R$ 27 milhões para a aquisição de alimentos produzidos ou processados por agricultores familiares. Os alimentos são comprados de associações de produtores ou pequenas cooperativas, que entregam os produtos diretamente às entidades socioassistenciais, rede pública de saúde ou alvos de ação alimentar do Estado previamente habilitadas. São essas instituições que destinam os alimentos às pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Comida Boa — As Ceasas (centrais de abastecimento) de Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu, Maringá e Londrina doam, mensalmente em média, 600 toneladas de alimentos processados e congelados para 348 entidades sociais, que atendem a mais de 130 mil pessoas.
Os produtos doados pelos boxes das Ceasas não têm padrão de comercialização e seriam descartados, embora estejam em condições de serem consumidos. Antes de serem encaminhados a doação, esses produtos hortifrutigranjeiros são selecionados, higienizados, processados e congelados.
“Como um dos maiores produtores de alimentos, o Paraná mantém uma política de segurança alimentar inclusiva, garantindo aos paranaenses o acesso a alimentação saudável e de qualidade”, disse Romanelli.
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