O governador Beto Richa visitou nesta sexta-feira, 2, a Pequena Central Hidrelétrica Tigre, localizada em Mangueirinha, no Sudoeste do Estado. A PCH opera desde 2016, quando obteve licenciamento ambiental concedido pelo Instituto Ambiental do Paraná. O empreendimento começou a operar porque o Estado retomou, em 2011, a emissão de licenças para centrais hidrelétricas de médio impacto ambiental, que estavam suspensos desde 2003.
Richa disse que em quase oito anos de gestão foram licenciados 66 projetos como esse para geração de energia no Estado. No total, foram R$ 13 bilhões em investimentos. Ele lembrou que boa parte desses projetos foram concebidos em municípios de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
“Isso contribui para um desenvolvimento vigoroso e sustentável do Paraná, geração de emprego e consequentemente para riqueza nos municípios do Interior. Seguimos investindo em infraestrutura e garantindo um desenvolvimento para todo Estado e bem-estar aos paranaenses”, afirmou Richa.
Instalada no Rio Marrecas, a PCH Tigre é de propriedade da empresa Tigre Produção de Energia Elétrica. A usina possui reservatório de 41,6 hectares, com capacidade de gerar até nove megawatts de energia, mantendo a vazão sanitária necessária para preservação do corpo hídrico. “É um empreendimento que não tem danos ambientais, feito dentro de conceitos de preservação do meio ambiente. Vai gerar riqueza ao município e ao Estado do Paraná”, disse o chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni.
Para o prefeito de Mangueirinha, Elidio Zimerman de Moraes, a obra não trará benefícios apenas para o município, mas para toda a região. “Após dois anos de funcionamento, a empresa vai gerar retorno aos cofres públicos”, disse ele. O sócio da PCH, João Carlos Pedroso, informou que o total repassado ao Estado será de R$ 250 mil.
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