A Assembleia Legislativa aprovou nesta terça-feira, 12, a redação final do substitutivo geral ao projeto de lei do deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) que regulamenta o plantio de araucárias no Paraná. A proposta segue para sanção do governador Ratinho Junior. “Agora, o estado tem um instrumento eficaz para o plantio de araucária angustifolia”, disse Romanelli do projeto que tem a co-autoria dos deputados Hussein Bakri (PSD) e Emerson Bacil (PSL).
O deputado afirma que o projeto partiu de pesquisa do professor Fávio Zanetti, do setor de ciências agrárias da UFPR (Universidade Federal do Paraná) e do longo processo de discussão com entidades e órgãos representativos como a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Instituto Água e Terra, Embrapa, Ministério Público Estadual, e Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa através de parecer do deputado Evandro Araújo (PSV).
“Foi um amplo processo de debate e temos agora uma lei que é um marco regulatório. O agricultor vai poder plantar uma floresta de pinheiro araucária com algumas espécies que foram desenvolvidas que vão dar grande produção do subproduto, o pinhão, e de outros subprodutos. Isso tem um valor econômico fantástico e quem plantar nas regras estabelecidas, poderá explorar tanto a madeira quanto o subproduto”, completa.
Pinhão – Romanelli adianta que com plantio, o estado poderá ter uma grande floresta de pinheiros. “Isso vai significar maior renda para a agricultura e ao mesmo tempo vai retirar a pressão sobre as florestas nativas de araucária. “É um grande marco regulatório que vai virar o jogo na devastação das florestas nativas do pinheiro araucária no Paraná”.
Segundo Romanelli, o professor Zanetti, especialista em Araucária angustifolia, desenvolveu pesquisa da árvore que, além da madeira, dá subprodutos que geram atividade econômica. “O Paraná passa a ter um instrumento eficaz para plantar araucária com segurança jurídica e exploração comercial onde for necessário”.
“A araucária, indiscutivelmente, para os produtores que sempre tiveram uma preocupação enorme em não destruir as mudas, vão passar a ter a araucária como uma árvore amiga, que vai gerar frutos e lucros para todos dentro do processo de preservação”, completa.
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