A solidariedade de moradores de Foz do Iguaçu está reduzindo o sofrimento de centenas de paraguaios que estão retidos na Ponte Internacional da Amizade, na fronteira do Brasil. Informações GDia.
Eles começaram a chegar à região já no domingo (19), mas acabaram barrados devido ao fechamento das entradas do país, como estratégia de enfrentamento ao novo Coronavírus. A quarentena total foi prorrogada até domingo, 26.
A restrição do acesso ao Paraguai, determinada pelo presidente Mario Abdo Benítez, incluiu até portão de ferro nas passarelas da Ponte da Amizade. Desde o início da quarentena, em 18 de março, o país adotou medidas como controle rigoroso de acesso, inclusive aos próprios cidadãos, toque de recolher, entre outros. Até ontem (21), haviam 208 casos confirmados e oito óbitos por Covid-19.
Ao chegar na Ponte da Amizade, os cidadãos são recebidos e orientados pela Armada Nacional do Paraguai. A estimativa é que mais de cinco mil estavam no Brasil, antes do início da pandemia do Coronarívus. A maioria que tenta retornar por Foz do Iguaçu, trabalhava e morava com a família em grandes centros como São Paulo.
Apoio
Enquanto esperam autorização para ingressar, os contam com a solidariedade para receber água, alimentos, agasalhos e outros donativos. O jornalista Paulo Lisboa foi até Ponte da Amizade nesta terça-feira (21) e, de acordo com ele, no local existem pessoas com febre e também um bebê de colo com a mãe.
Deputado pede a reabertura da Ponte Internacional da Amizade
O deputado Jorge Brítez, do departamento de Alto Paraná, fez nesta terça-feira (21), um apelo ao governo do presidente Mario Abdo Benítez, para reabrir a Ponte Internacional da Amizade, na fronteira do Paraguai com o Brasil. A medida é a única possível para reativar a atividade comercial de Ciudad del Este, afirmou.
A intenção, segundo Brítez, é que a reabertura ocorra já na próxima segunda-feira (27), um dia após terminar a quarentena total, prorrogada por Marito Abdo até domingo (26). O parlamentar afirma que o isolamento não pode mais continuar e que vai apresentar uma nota ao Executivo.
“Isso nunca aconteceu na história, sabemos que era uma medida oportuna e correta na época, mas não podemos mais continuar com isolamento, porque a saúde econômica também influencia a vida”, afirmou Brítez.
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