do Ucho.info
Mais uma menor estuprada por Eduardo Gaievski, ex-assessor pedófilo de Gleisi Hoffmann (PT) na Casa Civil, se apresentou à Justiça do Paraná. O juiz Figueiredo Monteiro Neto, da Comarca de Realeza, determinou um novo mandado de prisão contra o monstro, que já se encontra recolhido na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, após temporada na Casa de Custódia de Curitiba, para onde foi levado depois de ser preso em Foz do Iguaçu.
O novo mandado de prisão não é uma redundância jurídica. Gaievski encontra-se preso, cumprindo prisão preventiva, desde o início de agosto. Por determinação da legislação penal vigente, a prisão preventiva tem duração de 81 dias e estava prestes a expirar, com isso, apesar de tentativas de intimidação de testemunhas que comandou de dentro do cárcere, Gaievski poderia ser solto a qualquer momento. Com o novo mandado de prisão, o pedófilo deve ficar preso pelo menos até janeiro de 2014.
Com a decisão judicial ficam reduzidas a praticamente zero as chances de o ex-assessor de Gleisi responder aos processos em liberdade. Esse cenário turbina o temor do PT de que Gaievski, tomado pelo desespero decorrente da privação da liberdade e do futuro incerto, resolva contar o que sabe sobre os “recursos não contabilizados” das prefeituras petistas (ele foi prefeito de Realeza por dois mandatos) e até sobre a origem do dinheiro utilizado para tentar subornar testemunhas para que mudassem seus depoimentos.
Gaievski, que foi levado por Gleisi Hoffmann para a Casa Civil para tratar de políticas do governo federal relativas a menores, foi preso em agosto sob suspeita de ter cometido 40 crimes sexuais, entre eles 26 estupros de menores, favorecimento à prostituição e uso de cargos da prefeitura para obter sexo e automóveis do município para cometer estupros.
Nessa epopeia criminosa, um fato continua chamando a atenção. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), responsáveis pela checagem dos antecedentes dos indicados para cargos de confiança na máquina federal, acabaram atropelados por ordem superior ou, então, erraram de maneira escandalosa, pois é inadmissível que um criminoso dessa natureza, de perfil psicótico, trabalhe a poucos metros da principal autoridade do País.
Contudo, causa estranheza o fato de a presidente Dilma Rousseff ainda não ter se pronunciado a respeito do caso, que em termos de segurança é uma ode ao escárnio. Em qualquer país minimamente sério, com autoridades que gozam de rasas doses de responsabilidade, a ainda ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, já estaria demitida.
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