O Plano de Demissão Voluntária é uma forma de reduzir o quadro de funcionários, podendo ser motivado por diversos fatores, como fusão entre empresas, reestruturação, renovação do quadro de funcionários, mudança de local da sede e filiais da empresa e crise econômica. As informações são de Raphaela Ribas n’O Globo.
O Itaú Unibanco, por exemplo, afirma ter tomado a decisão para adequar suas estruturas ao processo de digitalização e do setor em geral. Entre os critérios de elegibilidade do programa do banco está ter algum tipo de estabilidade ou idade acima de 55 anos. Não há um número determinado para as dispensas e as áreas também não foram especificadas, mas espera-se a adesão de 6.900 dos 98.400 funcionários.
A reestruturação do Banco do Brasil também é motivada, principalmente, pela digitalização de processos — hoje, 80% das transações são via online. O banco, entretanto, anunciou um Programa de Adequação de Quadro (PAQ) para setores com excesso de pessoal. Nele, os funcionários também terão a possibilidade de movimentar-se, com prioridade, para vagas existentes em outras unidades.
O BB explica que, além dos direitos previstos pela legislação, haverá uma indenização vinculada ao tempo de trabalho, de até 9,8 salários, e a instituição ressarcirá o plano de saúde dos funcionários por um ano.
Na Caixa, o PDV é previsto para 3.500 empregados. A estimativa é que o programa gere economia anual de R$ 716,1 milhões com o payback em 16 meses.
Os funcionários que aderirem ao programa receberão indenização de 9,7 remunerações-base, limitado a R$ 480 mil, considerando como referência a data de 31 de dezembro de 2018.
Furnas também terá mudanças. Hoje, com cerca de 4 mil funcionários, o número deve ser reduzido para 2.751, conforme orientação da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST). De acordo com a subsidiária, “o Plano de Demissão Consensual (PDC) é um processo conduzido pela Eletrobras, que estuda o lançamento de nova edição do PDC ainda este ano”.
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