A APP-Sindicato, que congrega os professores da rede estadual de ensino, demonstra possuir um apetite insaciável. Embora o governo Beto Richa seja, reconhecidamente, o que mais beneficiou a categoria, não consegue atender a interminável pauta de exigências da APP-Sindicato que, todos os dias, acha novas demandas, exigências e picuinhas, para manter uma paralisação que só provoca desgastes e prejuízos aos alunos.
O que a população não sabe é o tamanho do sacrifício que o governo e toda a sociedade faz para custear as escolas estaduais. O dispêndio mensal em salários para manter as escolas e as universidades estaduais é R$ R$ 478 milhões (R$ 363 milhões para as escolas e R$ 115 milhões para as universidades estaduais). Esse montante é maior do que todo o restante da administração direta somada, que custa R$ 468 milhões. É um esforço brutal, bancado com o suor de todos os paranaenses, que desejam a melhor educação para seus filhos.
A grandeza desses números deveria propiciar uma reflexão madura aos nossos professores. A mais evidente conclusão é que a manutenção do sistema de ensino público obriga o estado a sacrifícios enormes. Concessão de vantagens de qualquer natureza e valor, pelo tamanho da categoria, implica em aumentos muito substanciais de gastos públicos que serão bancados por todos. É preciso parar com a demagogia e de brincar com a ideia que todas as demandas não são atendidas porque falta “vontade política”. Os alunos e a sociedade como um todo acima de tudo.
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