“Hoje acordei com saudades daquele menino / Que ao nascer diamantina chamou Juscelino”. Os versos da canção Filho Único, Irmão de Todos, de Moacyr Franco, vêm à mente no dia em que se comemoram os 118 anos de nascimento de Juscelino Kubitschek, o “presidente bossa-nova” cujas realizações, historiadores como Heloísa Starling e Lilia Schwarcz afirmam ter contribuído para criar uma ponte entre o velho e o novo Brasil.
Passados 44 anos de sua morte, JK continua recebendo homenagens que buscam preservar sua memória e discutir sua trajetória política. Em Brasília, a capital federal que Juscelino idealizou ao assumir a presidência da República, em 1956, e que inaugurou apenas quatro anos depois, a Secretaria de Turismo destinou todo o mês de setembro para celebrar o legado do ex-presidente e promover o turismo cívico.
Na manhã de ontem (12), uma carreata de carros antigos percorreu alguns dos principais pontos turísticos da cidade, saindo do Catetinho – a primeira residência oficial de JK durante a construção da nova capital, projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, e hoje transformado em um pequeno museu – até chegar ao Memorial JK, onde estão conservados e expostos documentos, fotografias, itens de campanhas, livros e objetos pessoais do político, além da faixa presidencial que Juscelino usou.
O ex-presidente também foi homenageado na sexta-feira (11), no Senado, com o lançamento do segundo volume da coletânea de seus discursos. Apresentada durante uma cerimônia nas redes sociais que teve a participação de várias autoridades e convidados, o livro pode ser baixado gratuitamente no site da livraria do Senado.
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