A informação publicada nos jornal O Estado do Paraná/Tribuna do Paraná onde o governo do Estado responsabiliza os ex-governadores Orlando Pessuti e Roberto Requião por falta de equipamentos e pessoal na área de saúde do Estado não procede.
Orlando Pessuti esclareceu em nota que: “Os deputados da atual bancada de situação na Assembléia Legislativa, receberam no ano passado a proposta orçamentária elaborada pelo nosso governo para ser aplicada este ano”.
“Seguindo orientações do atual governador Beto Richa e de sua equipe de transição, promoveram as alterações que acharam necessárias e a aprovaram em Plenário, o que nos exime da responsabilidade. Havia um planejamento para aplicação de recursos que atenderiam o Sistema de Saúde Público na sua totalidade” disse.
O ex-secretario de Saúde na gestão de Roberto Requião, Gilberto Martin, explicou que “os funcionários estão sendo contratados após prestar um concurso público que realizamos em outubro de 2009 e que não era feito na área de Saúde há 22 anos. Concorreram no certame 120 mil candidatos”.
“Após a aprovação os prazos começam a correr e as pessoas passaram a ser chamadas. Os editais de convocação foram feitos no decorrer de 2010, e aí a partir deste momento existe uma tramitação administrativa que tem um fluxo de freqüência e tempo para ocorrer, seguindo diversos processos com prazos a serem cumpridos” disse.
Martin esclarece que a apresentação de documentação e realização de exames de saúde, cumprem regras administrativas e todos seguem prazos específicos que podem ultrapassar os seis meses. “Não existe contratação de servidores em 90 dias e os chamados para ocuparem cargos este ano, prestaram o concurso de 2009. Até o final do ano passado, mais de três mil aprovados foram chamados. Portanto o que se conclui é que não procede esse discurso” afirma.
Gilberto Martin explicou que com relação aos equipamentos o processo é similar, “é preciso respeitar os prazos. Existe uma tramitação administrativa que envolve meses e quase todos os equipamentos necessários estavam comprados em regime de preço, ou seja, durante um ano o Estado podem requer o produto e as empresas devem entregá-lo ao mesmo preço em que foi adquirido pelo processo de compra feito à época” concluiu.
O ex-secretario de Saúde revela que em janeiro de 2011, ao menos 80% do pessoal necessário para atender nos estabelecimentos estava disponível e este mesmo percentual se aplica aos equipamentos necessários para o funcionamento dos hospitais da rede estadual.
O ex-governador Orlando Pessuti elogiou a iniciativa da Mesa Executiva da Assembléia Legislativa de repassar os recursos excedentes de cerca de R$ 10 milhões, para o governo do Estado e que por sua vez os destinará aos Hospitais da Rede Pública de Saúde.
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