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Orlando Pessuti assume vaga no BNDES se passar pelo crivo do Banco Central

Por Elizabete Castro, em O Estado do Paraná:

O ex-governador Orlando Pessuti (PMDB) está esperando somente o “ok” do Banco Central para entrar no Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Pessuti foi indicado para uma das onze vagas do Conselho, presidido pelo Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

O ex-governador do Paraná entrará na cota de indicados do PMDB no espaço reservado ao Ministério de Pimentel, que tem ainda outras duas vagas em aberto. O mandato é de três anos.

Quatro dos integrantes do Conselho são indicados pelos Ministros de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão; do Trabalho e Emprego; da Fazenda; e das Relações Exteriores.

De acordo com o assessor da Vice-Presidência da República para Assuntos Institucionais, o paranaense Rodrigo Rocha Loures, a indicação de Pessuti já foi formalizada e assim que o Banco Central liberar, o peemedebista assumirá sua vaga na reunião seguinte do Conselho.

“É uma posição importante não apenas para o Pessuti, mas para o Paraná, já que se trata do maior banco de fomento do mundo”, comentou.

Longa espera

A ida de Pessuti para o governo federal está sendo aguardada desde o final da eleição no ano passado, com a vitória da presidente Dilma Rousseff (PF). Foi o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), quem prometeu a Pessuti publicamente que ele seria recompensado por ter aberto mão da candidatura em favor do ex-senador Osmar Dias (PDT), que liderou a aliança entre PMDB-PT e PDT no estado.

No início, Pessuti tinha a expectativa de que seria chamado para o primeiro escalão do governo, o Ministério da Agricultura. O ex-governador também cogitou ser chamado para um suposto Ministério da Copa, que acabou não sendo criado. O peemedebista chegou a ser cotado para ocupar a Vice-Presidência de Agronegócios do Banco do Brasil, que ficou com o ex-senador Osmar Dias.

Mais recentemente, Pessuti foi consultado para assumir uma diretoria da Usina de Itaipu, mas recusou e apoiou a ida de Nilton Lubke, seu ex-secretário no governo para a Diretoria Jurídica da Binacional. Pessuti queria integrar o Conselho de Administração de Itaipu, mas a vaga acabou surgindo no BNDES.