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Organizadores cancelam manifestações pró-Bolsonaro marcadas para domingo

Manifestação em apoio operação lava jato - integrantes do movimento Juntos Pelo Brasil promoveram uma carreata em apoio a operação lava jato e ao presidente Jair Bolsonaro pelas ruas de Curitiba - Carreata pró lava jato e carreata pró Moro.

Organizadores dos atos de apoio ao governo Bolsonaro marcados para o próximo domingo, dia 15 de março, decidiram adiar as manifestações que ocorreriam em todo o país por causa do risco de contágio do coronavírus. Segundo a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), uma nova data para os atos nas ruas será marcada futuramente. As informações são da Tribuna do Paraná.

O anúncio ocorre pouco depois de o presidente Jair Bolsonaro sugerir aos apoiadores em live nas redes sociais que suspendessem as manifestações. “Entendemos nesse momento que o mais prudente, o mais correto, diante da gravidade da situação, é a gente cancelar as manifestações”, disse Paulo Generoso, do movimento República de Curitiba, em vídeo na internet.

Zambelli, que é ligada ao movimento Nas Ruas, convocou a população para se manifestar em favor do governo nas redes sociais no dia 15. Ao longo do dia, deputados bolsonaristas já cogitavam o cancelamento das manifestações.

O pedido

O presidente Jair Bolsonaro realizou nesta quinta-feira (12) sua live semanal nas redes sociais de máscara, disse que ainda aguarda o resultado do teste para o novo coronavírus e desestimulou os atos pró-governo e com ataques ao Congresso previstos para domingo (15).

Diante da crise com a doença, ele pediu a seus apoiadores que não compareçam às manifestações de rua. Segundo ele, “uma das ideias é adiar, suspender”. “Daqui a um mês, dois meses, se faz. Foi dado um tremendo recado ao Parlamento”, disse.

O apelo do presidente, feito durante a transmissão ao vivo em redes sociais, foi repetido em pronunciamento na noite desta quinta-feira (12) em rede nacional de rádio e TV. “Tem um aspecto que precisa ser levado em conta. Existe [a manifestação], é mais um agrupamento de pessoas. Então a população está um tanto quanto dividida”, disse Bolsonaro.