A recessão será encerrada definitivamente nesta quinta, quando o IBGE divulgar o número do crescimento da economia
Estamos colocando o Brasil em ordem. Nos últimos 20 meses, enfrentamos sem medo os graves problemas que afligem nosso país.
A recuperação econômica, fruto de nossas medidas, está enfim se espraiando pelas várias atividades e ramos de negócio em todo o país.
Depois de controlarmos a inflação e os juros, que fecharam 2017 em queda recorde, colecionamos, já neste segundo mês de 2018, indicadores e sinais inequívocos de que a prosperidade se acelera.
O crescimento torna-se visível em todas as áreas, sobretudo na indústria, extrapolando em muito a cadeia do setor automotivo, que ostentou no ano passado um aumento de produção de mais de 25%. Os resultados positivos já atingem, de acordo com dados do IBGE, a maioria dos 93 segmentos industriais.
Segundo estimativa do mercado, com o PIB aumentando em 2,8%, serão criados neste ano 3 milhões de empregos, entre formais e informais. Irão se somar ao 1,8 milhão de novas vagas contabilizadas pelo IBGE no último trimestre de 2017. É um número expressivo e que tende a se acelerar com a nova lei trabalhista, em vigor há três meses.
Esse resultado, contudo, ainda não nos contenta, diante dos 14 milhões de desempregados que chegaram a ser registrados no auge da recessão que herdamos.
Uma recessão que nos custou em 11 trimestres um encolhimento de 8,6% do PIB. E que será definitivamente encerrada nesta quinta (1º), quando o IBGE divulgar o número oficial, positivo, do crescimento da economia no ano passado.
Por isso, o objetivo central do governo tem sido atuar em todas as frentes — inclusive mediante concessões, privatizações e parcerias — para assegurar desenvolvimento econômico, geração de empregos e tranquilidade para as famílias.
As boas notícias da economia não param aí: em janeiro, a arrecadação teve crescimento real de 10%, o melhor para esse mês em três anos.
A Receita Federal atribuiu o desempenho à reação econômica: a indústria cresceu 4,3%, as vendas subiram 6,3% e a massa salarial, 5,73%. Com a alta das receitas, as contas do governo central ficaram positivas em R$ 31 bilhões, o melhor desempenho em janeiro desde 1997.
Entramos em novo ciclo virtuoso. Uma fase em que os agentes econômicos receberam com naturalidade e sem abalos de mercado notícias como a redução da nota de crédito do Brasil de BB para BB-, feita pela agência de risco Fitch na última sexta-feira (23).
Nesse mesmo dia, por exemplo, a Bolsa de Valores atingia novo recordecom mais de 87 mil pontos, refletindo a confiança dos investidores —oque também se verifica na indústria, no comércio e nos consumidores. Alcançamos mais que o dobro dos 42 mil pontos verificados na Bovespa no início de 2016.
A alteração na nota de crédito se deveu, principalmente, à alegada desistência do Brasil em votar a Previdência. Não houve desistência, mas uma imposição legal de sustar a tramitação da reforma no Congresso por causa da intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro.
Diante da escalada absurda da violência, o Rio clamava por uma medida emergencial com implicação direta no bem-estar de milhões de brasileiros — dentro e fora do estado. Por isso, reafirmo que insistimos, desde sempre, com a reforma da Previdência Social — eretornaremos a ela na primeira oportunidade.
Além de promover os ajustes na economia, nossa equipe trabalhou para equacionar problemas em todas as áreas. Na Educação, fizemos a reforma do ensino médio, saneamos o Fies e abrimos 500 mil vagas no ensino integral.
Na Saúde, fortalecemos o SUS, hoje informatizado em boa parte do país. No meio ambiente, tivemos a diminuição do desmatamento na Amazônia, a criação de novas unidades de conservação e a inédita conversão de multas.
Também bancamos a continuidade da transposição do rio São Francisco, do Minha Casa, Minha Vida, e do Bolsa Família, cuja fila zeramos. A agricultura bateu recordes de safra.
Chegamos agora à criação do Ministério da Segurança Pública. Sabemos que há um clamor nacional por paz. Não podemos ficar só no Rio de Janeiro. Nesta quinta conversarei com os governadores do país. Precisamos de um esforço conjunto, que envolva Judiciário, Ministério Público e sociedade civil, para atuar contra a criminalidade de forma coordenada, nacionalmente.
Iremos, sim, além do Rio de Janeiro e confiamos que obteremos na segurança os bons resultados que, com muito esforço, já conquistamos na economia, na educação, no meio ambiente, na integração regional, na saúde, no comércio exterior, na agricultura, na energia e em tantas outras ações.
Tenho a certeza de que o combate a essa violência que tanto aflige os brasileiros será igualmente exitoso.
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