A prefeitura de Curitiba divulgou, ontem (11), a previsão do orçamento para o ano que vem: R$ 5,6 bilhões. O valor é 10,1% (o equivalente a aproximadamente R$ 500 milhões) maior que a previsão de arrecadação de 2012.
A prefeitura também apresentou a proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que deve ser enviada à Câmara até o dia 15 de maio. De acordo com as projeções, as despesas previstas para 2013 devem chegar a R$ 5,4 bilhões. A expectativa da prefeitura é de que reste uma reserva de contingência de aproximadamente R$ 145 milhões.Em nota divulgada em seu site oficial, a prefeitura informou que R$ 1,1 bilhão serão destinados à saúde. Deste total, R$ 492 milhões devem vir da arrecadação de impostos em diversas áreas. Os outros recursos devem vir de outras fontes, como transferências do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para a educação, serão revertidos R$ 978 milhões, segundo a prefeitura. Cerca de R$ 800 milhões deve vir da receita de impostos. O restante da verba advirá de aplicações financeiras, do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Em obras e equipamentos estão previstos R$ 447 milhões para o próximo ano. Para definir as prioridades da LDO, a Prefeitura realizou consultas públicas com a população nas nove regionais da cidade. Além das consultas presenciais, as sugestões puderam ser feitas pela internet, por meio do site da Prefeitura, e pelo telefone 156 desde o mês de abril.
As principais áreas apontadas pelos cidadãos foram para investimentos em vias, segurança, esporte e lazer, trânsito, meio ambiente, saúde e transporte.
No início do segundo semestre a prefeitura deve começar a discutir com a sociedade a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), em que as propostas apresentadas na LDO são detalhadas. Para ouvir a população, devem ser marcadas novas audiências públicas, nas nove regionais da capital paranaense.
A Loa precisa ser encaminhada à Câmara até o dia 30 de setembro. “Essas audiências mostram a visão do cidadão sobre o que mais precisa ser feito na cidade. A Prefeitura executa as ações e torna o orçamento mais participativo”, define o secretário de Finanças, João Luiz Marcon.
Com informações Gazeta do Povo
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