Representantes de partidos de oposição e senadores independentes protocolaram nesta terça-feira, 8, no STF um pedido para que a CPI da Petrobras seja instalada no Congresso Nacional e investigue exclusivamente a estatal. O presidente do PSDB e pré-candidato à presidência, Aécio Neves (MG), disse que a ida ao STF tenta preservar o direito à investigação por parte da minoria. “Esse é um ato sobretudo em defesa do parlamento e de suas prerrogativas”, disse.
“Se prevalecer a posição do presidente Renan [Calheiros] nós estamos abdicando para sempre o direito das minorias de investigar qualquer denúncia grave em relação a atos do governo”, completou.
Além de Aécio, foram ao STF os líderes do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), e na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), além dos líderes do DEM nas duas Casas, senador Agripino Maia (RN), e o deputado Mendonça Filho (PE), do Psol, senador Randolfe Rodrigues (AC), e do PSB, senador Rodrigo Rollemberg (DF), os senadores Alvaro Dias (PSDB-PR), Pedro Simon (PSDB-RS), Pedro Taques (PDT -MT), Cristovam Buarque (PDT-DF) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Também foram ao STF os deputados Duarte Nogueira (PSDB-SP) e Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SDD-SP).
De acordo com Randolfe, ao ampliar o foco da CPI o governo tenta evitar que uma investigação mais profunda e eficaz seja feita sobre a Petrobras. “O governo não quer CPI, não quer investigação. CPI ampla é um bode no meio da sala. Façam CPI do metrô, façam CPI do Porto e façam CPI da Petrobras. Nós assinaremos todas”, disse.
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