Policiais civis e militares do Paraná estão nas ruas desde as 6h desta quinta-feira (24) para cumprir 18 mandados de prisão. Os alvos da operação, deflagrada pela Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, são pessoas monitoradas por tornozeleira eletrônica.
Entre os alvos da operação estão detentos que respondem pelos crimes de furto, roubo, tráfico de drogas, estupro, por falta de pagamento de pensão alimentícia e até homicídio. Os monitorados tiveram o mandado de prisão expedido pela Justiça do Paraná por descumprir as regras do uso do equipamento – a principal delas, deixar a tornozeleira descarregada.
A operação, batizada como GPS IV, acontece em Curitiba, na Região Metropolitana, no Litoral e ainda em cinco cidades do interior do Estado: Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Apucarana.
Cerca de 80 policiais participam da ação – entre eles agentes do COPE (Centro de Operações Policiais Especiais) e do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) – unidades de elite da Polícia Civil e Militar, respectivamente. A ação policial conta com o apoio da Polícia Militar, Civil e do Departamento Penitenciário.
Esta é a quarta etapa da operação GPS no Estado do Paraná. Ao todo já foram presas 83 pessoas que usavam o equipamento eletrônico, mas descumpriram as regras de uso da tornozeleira durante a execução penal.
As pessoas com tornozeleira são monitoradas de forma ininterrupta, 24 horas por dia, sete dias por semana, por agentes penitenciários no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), cuja sede fica na Sesp. Qualquer violação no uso do equipamento é detectada pelos agentes penitenciários que repassam ao Poder Judiciário. Cabe aos juízes revogar ou não o benefício. Ao todo hoje são cerca de 5.600 tornozoleiras ativas.
Mais informações sobre a operação policial serão repassadas em entrevista coletiva concedida as 10h30 na sede do COPE (Rua Conde de São João de Duas Barras, 1274 – Vila Hauer, Curitiba).
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