Será assinada no próximo dia 18 de novembro a ordem de serviço para as obras de recapeamento e revitalização da PR-190, a Rodovia do Cerne; A notícia foi dada ao deputado estadual Alexandre Curi (PMDB) e ao prefeito de Campo Magro, Louvanir Menegusso, pelo secretário Pepe Richa (Infraestrutura). A medida atende à uma reivindicação antiga não apenas de Campo Magro, mas de vários outros municípios que possuem ligações com a rodovia até a região do Norte Pioneiro e divisa com São Paulo.
A Rodovia do Cerne foi inaugurada em setembro de 1940 e se constituiu num importante elo de integração entre o norte e o sul do Paraná. Durante vinte anos, foi o principal corredor de escoamento da produção cafeeira do norte do Estado, que a partir de sua construção passou a ser exportada prioritariamente pelo Porto de Paranaguá, ao invés do Porto de Santos.
Três grandes empreendimentos industriais foram erguidos ao longo e nas imediações da nova estrada: a indústria de papel, a exploração em grande escala do carvão paranaense em Figueira e a usina de açúcar em Porecatu, que atraíram capitais paulistas sob o estímulo das facilidades criadas pelo Interventor Manoel Ribas. O Paraná passou a crescer como celeiro agrícola e tornou-se o maior exportador de café do Brasil, avançando também em seu processo de industrialização.
No início dos anos 60, com a abertura da Rodovia do Café (BR-376), inteiramente asfaltada entre Ponta Grossa e Apucarana, o tráfego mais intenso deixou de lado a Estrada do Cerne, que começou a perder importância, juntamente com quase toda a região por ela servida.
“Até hoje os moradores de Campo Magro sofrem com constantes acidentes em uma rodovia em péssimas condições e principalmente sem acostamento. A situação deverá ser resolvida com a execução das obras confirmadas pelo governo estadual”, explica Alexandre Curi.
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