Nenhum presidente dos Estados Unidos, nas últimas décadas, despertou tantas expectativas em seu próprio país e no mundo inteiro quanto Barack Obama. Sua posse no dia 20 de janeiro foi manchete nos principais jornais até dos menores países da aldeia global. Essa expectativa não se deve principalmente ao fato de ser negro, num país onde o racismo ainda é forte, mas por algumas medidas que anunciou e pretende tomar já no início de seu governo, numa linha bem diferente de seu antecessor George W. Bush, que mergulhou os Estados Unidos e o mundo numa crise econômica que vem fazendo grandes estragos, sobretudo nos países até pouco tempo chamados do primeiro mundo.
Nunca a imagem dos Estados Unidos esteve tão ruim nos quatro cantos do planeta, desde a Segunda Guerra Mundial. De repente, a "marca América" voltou a brilhar. Algumas decisões com forte conteúdo simbólico relativas ao fechamento de Guantânamo e à proibição da tortura vêm fortalecer a sensação de era nova.
Mas as primeiras dificuldades começam a surgir já nos primeiros dias de governo. O jornalista Serge Halimi, do conceituado jornal francês Le Monde Diplomatique, faz uma análise do contexto em que Obama assume a presidência, da equipe que montou para o governo e das primeiras medidas que tomou para enfrentar a grave crise econômica. Confira a íntegra da tradução do artigo de Halimi clicando no
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