Queremos levar e consolidar o dinamismo e o potencial das nossas regiões e municípios e espalhar o progresso por todo o Paraná
Beto Richa
Na semana que passou, começou a construção do maior empreendimento privado da história de nosso Estado. É a nova fábrica da Klabin, que será erguida em Ortigueira com incentivo do programa Paraná Competitivo. Além de um fato marcante, o lançamento da pedra fundamental da obra deixou ainda mais evidente as marcas do nosso governo: o valor do diálogo, do respeito e da segurança. São valores que nos guiam desde o primeiro dia de nossa gestão.
Essa conduta é traduzida em parcerias e em investimentos públicos – com inúmeros programas e obras concluídas, em andamento ou com um extenso planejamento – e privados – com a implantação de centenas de empreendimentos em todas as regiões – para o bem comunitário. O diálogo e a segurança jurídica permitiram a criação de um ambiente receptivo aos investimentos.
Permitiram também a criação de milhares de empregos e a melhor distribuição de renda, em claro compromisso com o desenvolvimento socioeconômico do Paraná. A construção da nova indústria da Klabin vai movimentar mais de R$ 7,5 bilhões. É um empreendimento emblemático, que faz parte de uma política de estímulo e fomento à economia estadual.
Queremos levar e consolidar o dinamismo e o potencial das nossas regiões e municípios e espalhar o progresso por todo o Paraná. Desde que assumimos, há uma média de quase R$ 10 bilhões anuais em novos aportes privados no setor industrial.
Em três anos, são 340 mil novos postos de trabalho com carteira assinada no Estado. Mais que dois terços desses empregos foram criados no interior do Paraná. Com atração de novas empresas, surgem mais oportunidades de trabalho, aumento na demanda para o setor de serviços, formação e qualificação profissional e melhoria da infraestrutura.
Isso representa, concretamente, desenvolvimento. A soma de esforços, a credibilidade do Estado recuperada junto aos empreendedores e o diálogo saudável com a iniciativa privada asseguram o resgate econômico do Paraná. A consequência natural desta parceria público-privada é a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Reflexo disso é o crescimento de 5% do Produto Interno Bruto estadual em 2013, mais do que o dobro da taxa do Brasil, que ficou em 2,3%.
Nesses anos que estamos à frente do governo a média anual de crescimento do PIB paranaense tem sido sempre superior à brasileira: 4,2% no Paraná e 2% no Brasil. Esta é a nossa forma de trabalhar, de ajudar a melhorar a vida dos paranaenses, mesmo com todas as dificuldades que temos enfrentado no
âmbito federal. Elas não são poucas, apesar de o Paraná sempre se mostrar absolutamente disposto ao diálogo.
Quinto maior contribuinte em receitas para a União, o Paraná é, estranhamente, apenas o 23º no recebimento de recursos federais. Isso tem nome: discriminação política. Parece que no âmbito federal quase tudo é feito contra os interesses do Paraná. E não é por falta de iniciativas de nossa parte. Desde janeiro de 2011, encaminhamos 526 projetos ao governo federal, entre financiamentos, parcerias e convênios. No total, solicitamos R$ 13,4 bilhões para desenvolver ações em favor dos paranaenses. Mas apenas R$ 1,8 bilhão foi liberado até agora – menos de 15%.
Não sei quem é responsável por este procedimento condenável. Mas sei que, com isso, nosso Estado sofre imensa discriminação. Mesmo tendo três ministros paranaenses no primeiro escalão do governo federal. Apesar disso, o que nos impulsiona são o respeito e a confiança das pessoas. E isto não nos tem faltado por parte dos paranaenses de bem e daqueles que procuram nosso Estado para investir, trabalhar, estudar, viver.
Beto Richa é governador do Paraná
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