Quem suceder Dilma será forçado a montar um governo de união nacional e a enfrentar de cara, e com a urgência necessária, os principais problemas
Para Dilma, nada. Para Temer, caso ele a substitua, tudo o que for necessário para que o país saia do sufoco.
A CPMF, o imposto do cheque, é barata morta dentro do Congresso. Dilma pode ficar rouca de dizer que precisa da CPMF. Que sem ela as contas não fecham. E que se não fecharem, ela será obrigada a aumentar impostos.
O Congresso não ouve Dilma. E ela já não tem mais nada para lhe oferecer em troca. Nem cargos. Nem outras coisas (olha a Lava-Jato!). Nem carinho, porque Dilma tem dificuldade de amar e de ser amada.
Mas pergunte baixinho a caciques de partidos, pergunte sob a garantia de que jamais citará seus nomes, pergunte se eles estão dispostos a dar a outro presidente o que negam a Dilma? A CPMF, por exemplo?
Resposta quase unânime: quem suceder Dilma será forçado a montar um governo de união nacional e a enfrentar de cara, e com a urgência necessária, os principais problemas.
A CPMF passará, sim, a ter condições de ser aprovada. Assim como a reforma da Previdência, a trabalhista e outras mais.
Tudo, ou quase tudo o que o novo governo pedir, lhe será concedido. O Congresso sempre satisfaz as primeiras vontades do novo Príncipe. E assim será.
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