Do Blog do Zé Beto:
José Maria Correia completou ontem 63 anos. Ganhou a vida como presente de aniversário. Como foi informado ontem, no domingo ele sofreu um grave acidente de automóvel quando voltava do Litoral, que ele chama de sua Passárgada, poeta que é.
Relatou há pouco, por telefone, do leito do quarto 204 do Hospital Vita do Batel, o que ocorreu: devido à chuva, seu carro aquaplanou numa reta logo depois de ter ultrapassado uma daquelas pontes que caíram nas fortes chuvas que causaram tragédia no litoral há pouco tempo. Conseguiu evitar o choque com um caminhão que estava à sua frente, o que seria fatal.
Depois, com o carro desgovernado, karateca faixa preta que é, protegeu-se enrijecendo a musculatura do corpo. O veículo saiu da pista, teve sorte de atravessar um bambuzal que amorteceu a velocidade, e bateu. Ele teve fratura em três partes da coluna. Foi socorrido por um “anjo”, como relata – um operário que atravessou a pista e se cortou todo nos bambus.
“Ele me segurou no colo e lembrei da imagem da Pietá”, conta Correia. Transportado para o hospital regional de Paranaguá, sofrendo dores terríveis, mas lúcido, se surprendeu com o atendimento da equipe médica, pois havia especialistas de plantão. Depois, foi removido para o hospital de Curitiba, onde agora realiza exames médicos para se submeter a uma cirurgia que vai colocar três placas em sua coluna.
A medula não foi atingida, segundo revelaram os primeiros exames. Ele promete relatar o que passou assim que se recuperar. Mas adianta que, na hora, imaginou que iria jogar caxeta no céu com Djalma de Almeida César, Mario Lobo e Elias Abraão. “Eles vão ter que aguardar mais um pouco”, disse.
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