"Sabem porque Curitiba parou? Porque o prefeito só pensa em 2010". A frase acima, que encerra o programa eleitoral do candidato do PV a prefeito de Curitiba, Maurício Furtado, resume as ações de Beto Richa (PSDB), que desde a eleição de 2006, vem articulando um arco de alianças para vencer a eleição ao Governo do Estado em 2010. Vale lembrar que na eleição deste ano, Richa coptou pelo menos 10 partidos, que aliado ao seu, garantiram mais de 11 minutos no programa eleitoral. Detalhe: todos tem um projeto em comum, que é a eleição de 2010.
Neste ponto Furtado está coberto de razão. O problema do grupão liderado pelo prefeito de Curitiba vai ser definir quem será o candidato. O senador Osmar Dias (PDT), derrotado pelo governador Roberto Requião (PMDB) em 2006, trabalha crente de ser ele o indicado. Já o seu irmão, Álvaro Dias (PSDB), não esconde de ninguém que ele será o candidato. Por outro lado Beto Richa trabalha com a possibilidade de uma vitória esmagadora no primeiro turno, o que o lançaria de imediato na condição de representante do grupo. Com o acordo para reeleger Richa, Rubens Bueno (PPS) pode-se dizer que é carta fora do baralho.
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