O Banco Central comanda uma adaptação passiva à crise, quando seria necessária uma reação ativa. Reagimos ativamente à Depressão de 1929, iniciando o ciclo de industrialização que alterou a nossa base produtiva e a nossa inserção internacional; fomos os primeiros a nos recuperar e, com o tempo, chegamos a constituir a oitava maior economia industrial do mundo. No choque de juros de 1981, ao contrário, optamos por nos adaptar passivamente, fazendo sucessivos ajustamentos para pagar dívidas ilegítimas e impagáveis; mergulhamos em prolongada crise e até hoje não reencontramos o caminho de um desenvolvimento sustentado. – trecho do artigo "O preço da crise", de Cesar Benjamin. Leia aqui a sua íntegra.
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