O Antagonista
Ontem, o PT mentiu que a crise era uma combinação dos problemas mundiais com a “falta de entusiasmo”; amanhã, o PMDB afirmará que o motivo da crise é a falta de direção, a má gestão e a corrupção (pois é). Nada a ver com o que ocorre no exterior.
Apesar das falas insípidas de mercadores como Leonardo Picciani e Renan Calheiros, e do flerte com a ambiguidade, o programa diz que o PMDB é o único partido capaz de liderar o Brasil neste momento, lança o programa econômico “Temer 2”, se posiciona contra mais impostos — e começa e termina com o próprio Michel Temer. Ao final, ele declara que “temos que fazer um gesto, dar o passo que falta na direção do entendimento”, para o país retomar o caminho do crescimento.
Para bom entendedor, o “gesto” e o “passo” são o impeachment de Dilma Rousseff.
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