É com muita vergonha que eu peço desculpas aos paranaenses pela adesão do meu partido, o PMDB, ao governo do PSDB a partir de janeiro. Na verdade, esse adesismo é uma rendição sem combate, o que agrava ainda mais a situação.
Os eleitores decidiram nas urnas que a nossa legenda fosse à oposição depois de sete anos e três meses da magnífica gestão de Roberto Requião. Eles também orientaram que os partidos que apoiaram o senador Osmar Dias, do PDT, tomassem o mesmo rumo.
O desrespeito à vontade popular é um crime capital na política. É a pior espécie de infidelidade, pois se trai não apenas o partido, mas principalmente o sábio eleitor.
A bancada estadual do PMDB na Assembleia Legislativa do Paraná comete o seu maior erro estratégico ao rebocar-se ao PSDB tanto no parlamento quanto no governo. Poderá pagar um preço altíssimo cuja pena seria a extinção enquanto partido programático e de ideias.
Não se trata, porém, de ser pura e simplesmente contra a ida do deputado Luiz Claudio Romanelli, outrora líder de Requião na Assembleia, para o secretariado de Beto Richa, do PSDB. Nada disso. A questão é política, nunca pessoal (aliás, eu prezo muito pelo parlamentar).
Trecho de artigo do deputado federal eleito e secretário-geral do PMDB do Paraná João Arruda. Leia a íntegra clicando AQUI
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