Não está nada fácil este começo de terceiro mandato do prefeito de Cascavel, Edgar Bueno (PDT). As reduções no IPI de automóveis e linha branca, por parte do Governo Federal, tiveram forte impacto sobre as finanças do município, que fechou 2012 arrecadando quase R$ 30 milhões a menos que o previsto.
Também em razão da queda na arrecadação, o gasto com a folha de pagamentos ultrapassou o limite prudencial ditado pelo Tribunal de Contas, excedendo 53% do orçamento. Edgar se viu forçado a adotar medidas de contenção de despesas. Reduziu pela metade seu salário, o salário do vice-prefeito e dos secretários e só poderá completar sua equipe a partir de 1º de maio.
Todos os serviços, inclusive na área de saúde pública, foram reduzidos, informa um colaborador do blog, radicado no município da cobra, no Oeste do Paraná.
Outro problema é que a forma como as vantagens eram pagas aos servidores e ocupantes de cargos de confiança, desde 1991, foi considerada irregular, por força de Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade), movida pelo Ministério Público. Por isso, todos estão recebendo só o salário base até que um novo plano de cargos e salários seja aprovado pela Câmara.
Para fechar o inferno astral, uma denúncia dá conta de que a sessão extraordinária da Câmara, realizada em 26 de dezembro de 2012, que aprovou a revisão dos valores venais dos imóveis (e a consequente majoração dos valores a serem pagos) não cumpriu o Regimento Interno do Legislativo, no que diz respeito à divulgação da convocação em órgão oficial.
A oposição se aproveita e nada de braçadas. Faz desta conjunção de problemas um prato cheio e tenta manipular a opinião pública.
O prefeito garante que a partir de maio tudo entra nos eixos.
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