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O DESEMBARGADOR FOLGADO DE GUILHOBEL CAMARGO

O articulista Guilhobel Camargo, editor do www.gazetadenovo.com, resolveu dar um pitaco na troca de e-mails entre um desembargador aposentado e o governador do Paraná Roberto Requião (PMDB). Guilhobel buscou na saga de Tiradentes para dar uma alfinetada dolorida no veranista que ficou sem luz na virada do ano. Confiram:

Joaquim José da Silva Xavier, apelidado de "Tiradentes", não tinha luz em sua casa e hoje, se tivesse aposentadoria de dentista, não receberia mais que 14% (R$ 2.800,00) do salário de um procurador federal, como recebe (+ ou – R$ 20 mil) o senhor João Carlos de Lima, que mandou o e-mail ao governador Requião.
 

Sabe por que?

Porque as necessidades dos menos favorecidos são tamanhas ainda no Brasil de hoje, que falta melhor atendimento ao povo em saúde pública, em educação, em energia, em obras de saneamento, vida mais digna…

E não é porque o Estado arrecade pouco, pois a "derrama", atual,  é maior que no tempo de Tiradentes . Hoje são 74 impostos e taxas no Brasil, correspondendo a 48,83% sobre o faturamento bruto das empresas. E a derrama praticada pela Coroa Portuguesa, que os inconfidentes pretendiam eliminar, em função da dominação portuguesa, só representava 20% em impostos.

A cobrança de impostos hoje é uma voracidade fiscal.

Hoje a ”derrama de 48,83%”, que no tempo de Tiradentes era cobrança de um quinto (20%), o “quinto dos infernos” seria o sonho para o povo e para os empresários do Brasil.

E onde está o erro se arrecadam tanto?

Onde vai parar esse dinheiro?

Está no absurdo dos valores que recebem do Tesouro Público na ativa e na aposentadoria, procuradores, promotores, juizes, desembargadores, conselheiros e ministros de Tribunais de Contas e que não fazem seu serviço de acordo, com eficiência, evitando o roubo do dinheiro público.

É por isso, senhor procurador João Carlos de Lima, que o senhor ficou sem luz por apenas 4 horas em uma noite em que o senhor estava em um balneário no litoral do Paraná, sentido a unha do seu pé crescer, enquanto falta muito para a maioria dos meros mortais brasileiros. 

Senhor João, o senhor teve prejudicado o seu réveillon?
Que "pena" temos do senhor.