O que era para ser uma amplo debate sobre a segunda versão do Plano Nacional de Educação (PNE), ocorrido na manhã deste sábado (3), no Departamento de Ciências Sociais, da UFPR, virou palco para discurso político-partidário.
De um lado, o senador Cristovam Buarque e o seu fiel escudeiro, o ex-deputado federal e empresário da área de educação Wilson Picler, ambos do PDT. Do outro, os deputados federal Angelo Vanhoni e estadual, Professor Lemos.
Enquanto o lado do senador defendia uma revolução educacional no Brasil, com uma proposta ilusória e irreal de R$ 9 mil para os professores do ensino básico, os petistas, com os pés mais no chão, argumentaram pela imediata aprovação do Plano Nacional de Educação.
O projeto prevê, entre outras medidas, a elevação para 5% do PIB Nacional revertido para a educação e o aumento do piso salarial dos professores, de forma gradativa, para R$ 2,7 mil, nos próximos anos.
O debate ateve-se, por fim, a propostas partidárias distintas, e não a um conjunto uniforme de ações públicas em prol da educação no Brasil. Lamentável.
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