O que deveria ser mais uma prosaica reunião do COMUS desta quinta-feira redundou numa baita confusão. Na pauta do COMUS discussão sobre denúncias apresentadas ao órgão sobre as duas Diretoras da Saúde Pública, doutora Neylane (Diretora do Hospital Municipal) e a Etelvina Maciel (Diretora de Gestão em Saúde).
No caso da médica Neylane prende-se ao fato da mesma ter passado em concurso do SAMU, mas está exercendo outra função. Sabe-se que isso não é ilegal, tem o amparo da lei, mas seria imoral à medida que ela tomou o lugar de outro médico que poderia estar complementando os quadros do SAMU que padece com carência de médicos para salvar vidas.
No caso da Etelvina discute-se se o fato de ela ter dois vínculos ser permissível. Denúncia no COMUS afirma que a Etelvina além de ser Diretora da Saúde exerce também a função de responsável técnica da farmácia de um hospital que presta serviços a Secretaria de Saúde Municipal (ambos os casos foram motivos de matéria neste site recentemente). Confira a íntegra da nota clicando no
PARA BOM ENTENDEDOR…
“Fiquem a vontade, podem passar qualquer video pois com certeza não me verão pedindo dinheiro para ninguém…”
Do Ricardo “Arroz de Festa” Foster, presidente licenciado no Conselho Municipal de Saúde, quando ocupantes de cargos comissionados pediram para exibir um vídeo ontem, mostrando Foster criticando a resolubilidade da saúde durante o horário eleitoral. Foster reiterou o que afirmou na TV e mostrou dados estatísticos sobre o que afirmou.
Ontem na reunião do Conselho Municipal de Saúde (COMUS), foi denunciado que dezenas de contratos foram firmados pela Prefeitura no segundo semestre deste ano sem que os mesmos tivessem sido colocados previamente a apreciação do COMUS, conforme determina a Lei. A tendência do Conselho, segundo soubemos, é referendar os que estiverem corretos e, eventualmente, denunciar qualquer irregularidade detectada ao Ministério Público para fins de cancelamento dos mesmos. Um servidor assumiu publicamente a responsabilidade pelo fato dos contratos não terem sido submetidos ao COMUS antes de suas respectivas formalizações.
COMENTÁRIO DO GARGANTA: Apesar da atitude do servidor, o caso não se justifica, já que, em última instância, o responsável pela irregularidade é quem assina tais instrumentos, no caso os representantes do Gestaor Público (o Prefeito e a Secretária de Saúde). Esse é mais um imbróglio cabeludo para o agora “Sub-Duso” resolver…