O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que houve uma deflação — queda de preços — nos produtos em novembro. Puxada pela energia elétrica, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou queda de 0,21% no mês. Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira (7/12) pelo órgão. Às informações são do Correio Braziliense.
A taxa foi a menor para novembro desde 1994, quando foi implementado o Plano Real. Com o resultado, o índice acumula 3,59% entre janeiro e novembro. Em 12 meses, registrou 4,05%.
Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) esperam que o IPCA termine o ano em 3,89%, de acordo com o Relatório Focus, divulgado mensalmente pela autoridade monetária. A taxa é menor que a meta oficial de inflação, que é de 4,5%.
A energia elétrica foi a responsável pelo maior impacto negativo no índice, com queda de 4,04% nos preços cobrados em novembro, um impacto de -0,16 ponto percentual no índice geral. Em novembro, houve mudança na bandeira tarifária, saindo do patamar dois da bandeira vermelha para a amarela.
Os combustíveis também contribuíram, caindo 0,74%. “A queda nos combustíveis foi causada, principalmente, pela gasolina, que caiu 3,07%. Foi o segundo maior impacto negativo individual, que foi 0,15 ponto percentual. A Petrobras reduziu em 24% o valor cobrado nas refinarias. E uma parte disso foi repassada para o consumidor final”, explica Costa.
Dos nove grupos de produtos e atividades, cinco tiveram quedas nos preços em novembro: Habitação (-0,71%), Transportes (-0,74%), Vestuário (-0,43%), Saúde e Cuidados Pessoais (-0,71%) e Comunicação (-0,07%). Os quatro grupamentos que não fecharam o mês com taxa negativa foram Educação (0,04%), Alimentação e Bebidas (0,39%), Artigos de Residência (0,48%) e Despesas Pessoais (0,36%).
No grupo Alimentação e Bebidas, houve alta de 24,45% da cebola, 22,25% do tomate, 14,69% da batata-inglesa e 4,43% das hortaliças.
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https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2018/12/07/internas_economia,723842/novembro-registra-deflacao-de-0-21-a-menor-desde-1994-segundo-ibge.shtml
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