Complica-se cada vez mais a situação do ex-assessor da Casa Civil, Eduardo Gaievski, preso em agosto acusado de praticar 28 estupros de menores, 14 deles contra vulneráveis (menores de 14 anos). Na última audiência na Justiça, Gaievski complicou a própria vida. Depois que uma testemunha, uma menina de 14 anos, relatou o estupro dele e contou que recebeu socorro médico em um posto de saúde de Realeza, Gaievski debochou da denúncia e duvidou da existência do prontuário médico.
Assistente de acusação, o advogado Natalício Farias solicitou e o juiz concedeu que fosse feita uma diligência no posto da prefeitura para requisitar os prontuários do dia da ocorrência. Na data especificada pela testemunha foi encontrado o registro: “estupro com violência”, que havia resultado em “contusões, lacerações e sangramento” na vagina da menina, obrigando a médica a fazer procedimentos clínicos para conter os sangramentos. Mais três vítimas de Gaievski se apresentaram à Justiça para prestar queixas por estupro e favorecimento à prostituição. Se for condenado em todos os crimes de que é acusado, Gaievski pode ser condenado à pena de prisão entre 160 a 300 anos.