Pier Petruzziello
A Copa do Mundo de Futebol acaba neste domingo e no calendário deste ano, temos um compromisso sério e importante: as eleições de outubro, nas quais serão eleitos os novos representantes dos executivos estadual e federal e nos parlamentos estadual e federal.
Apesar da desconfiança geral da população revelada em pesquisas e na rejeição da classe política, este é mais um momento de exercer a nossa cidadania e escolher os novos rumos para o nosso Estado e País.
Muita gente pode até dizer: lá vêm eles de novo: os candidatos. É inevitável: as eleições vão dominar a mídia e a política vai ocupar bom tempo das conversas. Não tem escapatória. Não adianta reclamar: ruim com as campanhas, pior sem eleições.
Pela terceira vez, vou participar deste momento do lado de dentro, como pré-candidato a deputado estadual, uma nova caminhada e novos desafios.
Sou jovem e pretendo com a experiência na Câmara de Vereadores de Curitiba levar para um espaço maior no plano estadual, as bandeiras que pontuei meus dois mandatos, uma atenção especial às políticas de inclusão às pessoas com deficiência e um olhar mais atento às demandas das cidades, buscando na inovação e nas novas tecnologias, as soluções que os novos tempos nos impõem.
Pela terceira vez também, me vejo na obrigação de não fazer com as pessoas o que eu não gostava que muitos políticos faziam comigo: fingir, enganar, ignorar questões verdadeiramente importantes. Faço da política um espaço mais amplo de discussão e interação e permanente interlocução com todos os setores organizados da sociedade e, principalmente, para aqueles que não tem voz e nem acesso aos direitos básicos de todo cidadão: os serviços públicos de qualidade em áreas essenciais como saúde, educação e segurança.
Esse é um novo tempo e como venho repetindo há alguns anos desde que iniciei minha vida pública, evitar a Política é deixar que os outros decidam por você. Por isso eu entrei nessa: para mudar o que achava ruim.
E posso dizer em voz alta que consegui evitar as esparrela de uma política velha, já carcomida, e ser o político que eu esperava e que representa com dignidade quem me confiou o voto e o apoio. E graças a esse trabalho, que é em conjunto com amigos e colaboradores, que muitas pessoas também veem uma nova forma de fazer política. Fui um dos poucos vereadores que se reelegeram em 2016 com mais votos que na eleição anterior.
Isso mostra que apesar do desgaste dos políticos, as pessoas acreditam em posições coerentes, sérias e sem qualquer tipo de radicalismo. Fui eleito por 6.132 votos em 2012 e reeleito por 7.868 votos. Nos dois mandatos procurei representar toda a população de minha cidade. Mas procurei fazer isso de uma forma diferente, olhando para a coletividade, vendo novas e velhas demandas que precisavam de uma nova abordagem, de novas soluções.
Meus mandatos estão antenados nas discussões que acontecem nas redes sociais, têm ido ao encontro das comunidades, têm dialogado com as pessoas. Está online e também é presencial. Estou sempre escutando, aprendendo e prestando contas dos meus atos públicos.
Repito o que já disse: agir com transparência pode parecer para alguns como a maneira mais difícil. Mas para muitos, como nós, é a única forma de agir. Então, não se trata de ser apenas “mais um novo político”. Se trata de fazer uma nova política.
Ser honesto na vida pública, e também na vida privada, não é nenhuma novidade, mas, está parecendo que é. Ter coragem, ética e prestar contas de seus atos não é ser novo, mas, nos dias de hoje, é a mudança que as pessoas querem, que o Brasil precisa.
Pier Petruzziello, advogado e vereador pelo PTB
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