“Antes só lembrado nas temporadas de verão, o litoral do Paraná tem recebido mais atenção o ano todo e agora vai ganhar a primeira grande obra de infraestrutura, que vai mudar seu perfil econômico: a Faixa de Infraestrutura”, afirmou o advogado Ogier Buchi, pré-candidato a deputado estadual pelo PSL.
Segundo Ogier Buchi, o litoral passou a receber investimentos em saúde, educação e na manutenção viária. “São pontes, unidades de saúde, reforma e ampliação de escolas, sem falar nos recursos financeiros para melhorar diversos serviços públicos”, disse.
“De todos os investimentos, três vão mudar o perfil da região, sobretudo as cidades balneárias: a Ponte de Guaratuba, a engorda da praia em Matinhos e a Faixa de Infraestrutura em Pontal do Paraná”, analisa.
Buchi destaca que a obra da nova rodovia em Pontal, que se chamará PR-809, é a mais adiantada.
Empregos – A licitação já está em andamento e as propostas serão conhecidas em junho. Trata-se de uma uma rodovia de 20 quilômetros entre a PR-407 e a Ponta do Poço, com 4 quilômetros de acessos até a PR-412, nos balneários de Santa Terezinha, Ipanema, Shangri-lá e Atami, cinco viadutos e quatro pontes. Também inclui a readequação e ampliação do canal de drenagem com 15 quilômetros.
O prazo para execução da obra é de 24 meses e o investimento, do Estado, de R$ 270 milhões.
Para Ogier Buchi, a obra é a redenção da economia de Pontal do Paraná, “o grande incentivo à geração de emprego por causa do novo porto e outras empresas que poderão se instalar. Sem falar no incremento ao turismo, na solução dos congestionamentos gigantes”, afirmou.
“Como dizem em Pontal, ‘quem é de Pontal, sabe que é bom’. Eu acrescento, quem é do Paraná, sabe que essa obra vai mudar para melhor uma cidade que é de quem vive nela e que também é um pouco de todos os paranaenses”, completou Ogier Buchi.
Ogier, sua ignorância e desprezo em relação ao meio-ambiente para ganhar votos.
A construção da Faixa de Infraestrutura de Pontal do Paraná, que deve ser licitada pelo governo do Estado até março, está sendo questionada por ONGs (Organizações Não Governamentais) ligadas à preservação do meio ambiente. O projeto prevê a abertura de uma rodovia de pista simples de 17 km paralela à PR-412, entre a PR-407 e a Ponta do Poço (zona portuária de Pontal). Representantes das instituições contra a obra alegam danos à Mata Atlântica com impactos à fauna e à flora da região. A construção de um porto privado no final da Faixa de Infraestrutura, a uma distância de três quilômetros de frente para a Ilha do Mel, também é questionada pelas entidades. O advogado e vice-presidente do Observatório de Justiça e Conservação, Aristides Athayde, destaca que áreas de preservação ambiental vão ser afetadas pelas obras.