Por Denise Paro na Gazeta do Povo
A nova aduana de Foz do Iguaçu mudou o mapa da contravenção na fronteira paranaense, mas não estancou a ilegalidade. Na Ponte da Amizade, a menos de 15 metros da alfândega, contrabandistas fazem rapel para desviar produtos da fiscalização. Inaugurada há dois anos, a estrutura situada entre o Brasil e o Paraguai fez a Receita Federal (RF) elevar em 10 vezes a arrecadação de impostos e acumular recordes de apreensão de mercadorias. Para driblar a nova realidade, o crime organizado se espalhou por uma extensão de 1.350 quilômetros, no Lago de Itaipu e com bases em toda a Costa Oeste do estado.
Na avaliação da RF, o balanço dos dois anos de funcionamento da aduana é positivo. O prédio de 7 mil metros quadrados, com seis pistas, na entrada do Brasil, inaugurou um novo modelo de combate ao contrabando em Foz do Iguaçu pelo fato de colocar em prática o cadastramento obrigatório para todas as pessoas que cruzam a fronteira com mercadorias. A partir dessa nova logística, os compristas foram obrigados a respeitar a lei e o intervalo de 30 dias para voltar ao Brasil carregando produtos importados, estratégia que contribui para acabar com os sacoleiros que revendiam produtos em larga escala. (CLIQUE AQUI para ler a matéria completa)
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