Na entrega da Ordem de Pinheiro para 81 personalidades nesta quarta-feira, 19, a governadora Cida Borghetti fez um breve relato dos desafios de nove meses de governo e reforçou que deixará o Paraná como referência econômica, administrativa e social. “Nosso governo, embora curto, foi extraordinariamente produtivo. Estamos entregando um Paraná melhor do que recebemos. Tenho a alma leve, o coração sereno e a mente tranquila, porque jamais deixei de cumprir com o meu dever”, disse.
Cida agradeceu a população paranaense, equipe de governo, servidores estaduais e família. “A maior conquista que podemos alcançar na vida é a felicidade. E a maior recompensa que a vida pode nos dar é o reconhecimento. Eu alcancei as duas”, destacou.
“Temos certeza que os que nos sucedem farão mais e melhor, porque as bases estão agora mais sólidas do que estavam antes”, frisou Cida, ao afirmar que um estado é construído ao longo do tempo. “Isso requer décadas de planejamento, investimento, conservação. Não se faz isso em um ou dois mandados – é trabalho para várias gerações”.
Cida defendeu que as políticas públicas devem sempre ser políticas de Estado, pouco sujeitas a mudanças a cada troca de governo. “É assim que se constroem cidades, estados e o nosso Brasil”, disse ela. A sequência do trabalho, acredita a governadora, torna a máquina pública mais eficiente e menos cara. “Os maiores interessados na eficiência dos governos somos nós mesmos: governos de alto desempenho custam menos para a sociedade e melhoram a economia”.
DEMOCRACIA – A governadora afirmou também que os problemas que o Brasil enfrenta só podem ser resolvidos de forma democrática. “Vivemos momentos de certa angústia. Com razão, deixamos de acreditar na política, porque rejeitamos a corrupção de alguns que contaminou a todos. Mas nós sabemos que não há solução fora da democracia”.
Cida disse que também compreende que mudanças são necessárias na condução do Estado, para que os processos sejam melhorados e aperfeiçoados. “Tudo o que for feito pelos que nos sucedem não pode ser visto como retaliação, mas como atitudes de boa-fé, na busca da melhoria constante – porque é isso que todos nós devemos fazer”.
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