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Noroeste vai ter aumento de fluxo policial na segurança

Uma das alternativas propostas para o aumento de efetivo das forças de segurança no Noroeste, até a chegada dos militares aprovados em concurso público, é a criação de um fluxo e incentivo à diária extrajornada aos policiais. A explicação é do subcomandante do 3° Comando Regional de Polícia Militar de Maringá, tenente-coronel Ademar Carlos Paschoal, em reunião nesta sexta-feira, 6, com os prefeitos da região. O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) acompanhou o encontro.

“A extrajornada permite colocar mais policiais na atividade fim, aumentando a sensação de segurança da população”, afirmou o tenente-coronel Paschoal na reunião com a presença do secretário estadual de Segurança, Romulo Marinho Soares.

“Foi um encontro produtivo, os prefeitos apresentaram as demandas e esta região, por suas características geográficas, às margens do Rio Paraná próxima a fronteira com o Paraguai, há uma grande circulação de pessoas e precisa de mais segurança aos moradores e para os visitantes na temporada de verão”, disse Romanelli.

Planejamento

Na reunião convocada pela Comafen (consórcio de área ambiental na região), Romulo Marinho conversou com 12 prefeitos sobre as estratégias tanto com a estrutura quanto com a sensação de segurança para os moradores da região. “Agora, vamos levantar o que já conseguimos destravar para melhorar esse fluxo e reforçar o policiamento na região. Além disso, precisamos buscar um planejamento estratégico e orçamento para implementar as ações na área de recursos humanos, equipamentos e logística”, destacou.

O subcomandante do Corpo de Bombeiros, coronel Manoel Vasco de Figueiredo Junior, também participou do encontro e disse que é necessário identificar, dentro dos municípios do Noroeste, qual a forma mais viável de atender as demandas da região. “Percebemos claramente que precisamos avançar com novos equipamentos e renovação de efetivo . Temos o apoio da Comafen, através dos prefeitos, com todos tentando somar para fazer um atendimento melhor do Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil”, disse.

“Os prefeitos estão muito satisfeitos com a vinda do Secretário da Segurança, ouvindo todas as reivindicações dos prefeitos. Nós só temos a agradecer ao Governo do Estado”, destacou o prefeito de Loanda, José Maria Pereira Fernandes (Pros).

Comafen

Compõem o Comafen 13 cidades do Noroeste com quase 100 mil habitantes: Diamante do Norte, Itaúna do Sul, Loanda, Marilena, Nova Londrina, Planaltina do Paraná, Porto Rico, Querência do Norte, Santa Cruz de Monte Castelo, Santa Isabel do Ivaí, Santa Mônica e São Pedro do Paraná. Os municípios fazem divisa com São Paulo e Mato Grosso do Sul e também têm proximidade da fronteira com o Paraguai.

Padovani defende agro sustentável com impulso na economia

O empresário Nelson Fernando Padovani disse nesta segunda, 9, que o impulso ao desenvolvimento no país e no Paraná deve ser baseado em frentes formadas pela agricultura, indústria da transformação, inovação e sustentabilidade.”O Brasil não merece a fama que alguns se empenham em carimbar. Preservamos 66% das terras férteis e agricultáveis. Somos o único país do mundo com este contingente de território preservado. Europa, Ásia e Oceania só estão preservando onde há areia ou gelo. Não aceito ouvir que o agro é tóxico, que o Brasil não preserva a Amazônia”, aponta.

Cada região do Paraná, segundo Padovani, já tem suas vocações econômicas identificadas. “É com base nestas informações que as gestões e governos em parceria com a iniciativa privada devem atuar”, disse Padovani, pré-candidato à deputado federal.

Padovani defende ainda que a nova geração agro e do setor produtivo devem caminhar com estruturas tecnológicas e de inovação.

“O mundo está em constante mudança e o que é moderno hoje, amanhã já não será mais. Dados apresentados no Fórum Econômico Mundial apontam que 47% dos empregos atuais vão desaparecer nos próximos 20 anos. E mais: 65% dos alunos do ensino básico de hoje vão trabalhar em profissões que ainda não existem”, avalia.

Educação

“Como vamos preparar o profissional de hoje para as mudanças que já começaram e como vamos formar as crianças de hoje para as novas profissões? Caminhamos para um novo tempo das competências analíticas. O analfabeto daqui 20 anos não será quem não lê, mas sim o que não é capaz de se reinventar ou aprender”, aponta o empresário..

Um dos exemplos citados pelo empresário da necessidade de estruturar novamente a planta industrial do país, muito notado hoje, está na área farmacêutica. “A indústria deste setor está entre as 10 maiores do mundo. Apesar disso, o país importa 90% da matéria-prima para a produção de medicamentos e vacinas”.

Na década de 1980, lembra Padovani, o Brasil produzia 50% dos insumos com incentivos para produzir o IFA (insumo farmacêutico ativo) e a indústria nacional produzia os medicamentos.

“A realidade é que enfrentamos um problema ainda mais urgente agora: as ambulâncias são hospitais do interior. Grande parte das cirurgias de média complexidade ainda são feitas somente na capital. Precisamos reestruturar o sistema de saúde na maioria das cidades contando com incentivos na área e as parcerias público-privadas”, completa.