Com 13 vetos, a presidente Dilma Rousseff sancionou a LDO de 2014, mas manteve o mecanismo que obriga o governo federal a liberar verbas do Orçamento para obras apadrinhadas por deputados e senadores, o chamado Orçamento impositivo. A parcela de emendas parlamentares que o governo será obrigado a bancar está limitada a 1,2% receita corrente líquida do ano anterior. Metade desses recursos têm de ser destinados à saúde.
A liberação obrigatória de recursos para emendas era uma das principais bandeiras do presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN). A atitude do Planalto, de não vetar a medida, foi um aceno ao seu principal aliado, o PMDB.