do UOL
Bem no meio do Carnaval, na segunda-feira (16), o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) reajustou o preço de referência dos combustíveis (gasolina, álcool e óleo diesel). O valor, que é usado para definição de impostos e menor que o cobrado nos postos, subiu em 14 Estados e no Distrito Federal.
Esta é a segunda vez em três semanas dias que o órgão do Ministério da Fazenda atualiza os preços de referências dos combustíveis.
O último reajuste havia sido publicado no dia 23 de janeiro, quatro dias após o governo anunciar o aumento do Pis/Cofins e a retomada da Cide, ambos encargos que recaem sobre combustíveis.
O Confaz não esclareceu por que subiu o preço de referência duas vezes num intervalo curto de tempo.
Esses preços são bem mais baixos que os cobrados do consumidor na bomba de gasolina. Servem de base para o recolhimento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) feito pelas refinarias. Por serem base do imposto, influenciam o preço final para o consumidor. O nome oficial é Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF).
Com a atualização, que foi publicada no “Diário Oficial” da União no último dia 10, o Estado de São Paulo deixou de ter a gasolina mais barata do Brasil. O preço de referência do litro passou de R$ 2,905 para R$ 3,0351. O etanol paulista passou de R$ 1,914 para R$ 2,0123, mas continua sendo o mais em conta do país.
Agora, o valor de referência mais baixo para a gasolina é o de Pernambuco, que manteve o valor de R$ 2,913. Quanto ao óleo diesel, o Estado com menor valor de referência é o do Ceará, que manteve o preço de R$ 2,50.
O Estado onde a tabela mostra os preços mais altos é o Acre. O litro da gasolina agora tem preço de referência de R$ 3,745. O etanol custa R$ 3,0105 e o diesel, R$ 3,319.
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