Murilo Ramos, Época
O escritório do criminalista Nilo Batista deixou a defesa do ex-presidente Lula por entender que há “impedimento” e “uma suposição de conflito de interesse” com outros clientes. Leia-se Petrobras e Sete Brasil, ambas interessadas nas investigações da Lava Jato. O rompimento ocorreu logo após EXPRESSO revelar em fevereiro que, contratado por Lula, o escritório de Batista mantinha quatro contratos com a Petrobras, pelos quais recebeu R$ 8,8 milhões. Na ocasião, o escritório de Nilo Batista negou conflito de interesse. Mas, dentro da estatal, advogados reclamaram do acúmulo de clientes. Batista também advoga para a Sete Brasil no caso contra o ex-presidente da empresa João Carlos Ferraz, que admitiu receber propina na Lava Jato.
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