De Fábio Campana, no Estadinho
Tem sido assim. O Ibope confirma o Datafolha, que confirma o Ibope, e os dois confirmam todas as demais pesquisas de opinião no Paraná.
Ontem, um novo Ibope. Roberto Requião (PMDB) cresceu um ponto percentual. Passou de 46% do dia 6 de setembro para 47% ontem. Foi o único que subiu em todas as pesquisas até agora.
A novidade foi que Osmar Dias (PDT) se mexeu. Passou de 25% para 28%. Também cresceram Rubens Bueno (PPS), de 6% para 8%, e Flávio Arns, de 4% para 6%. Ou seja, desta vez todos cresceram. Dentro da margem de erro, mas cresceram.
Isto significa que ninguém tirou votos de ninguém. Todos reduziram, sim, a taxa de indecisos. Movimento considerado normal em reta final de todas as campanhas eleitorais.
Requião ainda tem uma posição confortável. Todos os adversários somados não conseguem alcançá-lo. Ele ainda fica com cinco pontos percentuais a mais. O que não é pouco. São, por baixo, cerca de 400 mil votos.
É óbvio que as oposições ainda acalentam o sonho de segundo turno. E vão fazer de tudo para consegui-lo nos próximos dias. É a hora da borduna, aconselhava, ontem, um antigo político da terrinha que assessora Osmar Dias.
Mas, o que se tornou emocionante foi a disputa da única cadeira do Senado. Alvaro Dias (PSDB) continua nas alturas, com 51% das intenções de voto. O problema é que Gleisi Hoffmann, do PT, subiu para 28%, o que não é pouco.
Agora, la Hoffmann precisaria tirar 12% do adversário e somar ao seu índice para vencer a parada, ensina um matemático do Centro Cívico.
Desde ontem, bateu enorme preocupação no alto comando da campanha de Alvaro Dias. Há até deputados estaduais reclamando de que a campanha do senador teria invadido o seu espaço no programa eleitoral.
Assim caminha a humanidade. Os candidatos estão com os nervos à flor da pele, à beira de um ataque de ansiedade. Será assim nos próximos dias. Só no domingo que vem eles terão paz. Nessa data, tudo será decidido, enfim, pelo eleitor.
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