Para o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal, Felipe Francischini (PSL), não há ilegalidade na indicação de Eduardo Bolsonaro (PSL) para o cargo de embaixador dos Estados Unidos. “Não há nepotismo”, respondeu, ao ser questionado por estudantes que participam do Parlamento Universitário, atividade que está sendo realizada pela Assembleia Legislativa do Paraná. A declaração foi dada na segunda-feira (22), quando Francischini visitou, como convidado, o espaço em que atuou como deputado estadual por quatro anos. As informações são de Katia Brembatti e Noemia Sibele na Gazeta do Povo.
Francischini diz acompanhar o que Eduardo Bolsonaro faz na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara e elogiou o trabalho. “Na questão do mérito, acredito que ele tem qualificação suficiente para representar o Brasil”. Mas acrescentou que aconselharia o deputado a não trocar o mandato pelo cargo na embaixada dos Estados Unidos, dizendo que ele deveria priorizar a carreira política.
Francischini ainda declarou que a nomeação poderia significar uma aproximação política e ideológica com os norte-americanos. “Nem nós aqui sabemos o nome do embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Em termos de representação política, acho bom pois Donald Trump é amigo de Eduardo e Jair Bolsonaro. Vejo que qualquer tipo de ação política do Eduardo como embaixador produziria, talvez, um efeito mais forte, na questão negocial, de relações econômicas e representação política”, comentou.
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